Morte de menina de 12 anos na Madeira gera consternação. PJ investiga
Tudo indica que a estudante era vítima de bullying no contexto escolar e foi solicitado “segredo de justiça” ao Ministério Público para respeitar a família.
De acordo com o Diário de Notícias da Madeira, a pré-adolescente foi encontrada morta na casa onde residia. A autoridade chamada ao local foi a Polícia de Segurança Pública (PSP), no entanto, o caso passou para a alçada da PJ por se tratar de uma vítima menor de idade.
Segundo o mesmo jornal, as autoridades policiais estão na posse de elementos que indicam que “a menina se queixava de bullying no seio escolar e sentia-se deprimida com isso”.
Já à RTP Madeira, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) do Funchal garantiu que não recebeu qualquer denúncia sobre este caso.
A Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, onde a jovem estudava, já reagiu com uma mensagem de pesar na sua página de Facebook.
“É com enorme tristeza e profundo pesar que lamentamos o falecimento da nossa estimada aluna. Nunca estamos preparados para a perda de alguém, muito menos tão jovem, pelo que, neste momento de dor, a nossa escola e toda a sua comunidade endereça à família, amigos e colegas as mais sentidas condolências”, lê-se.
O PAN Madeira emitiu uma nota de “profundo pesar pela trágica morte de uma criança de 12 anos na Região Autónoma da Madeira”. O partido lamenta ainda a falta de psicólogos nas escolas e defende a integração de equipas com “psicólogos, assistentes sociais e técnicos especializados que possam intervir de forma preventiva”.
A UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta também defendeu a “prevenção primária da violência nas escolas na Região Autónoma da Madeira, feita por associações com experiência e especialização na área e no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento”, por sua vez, no Jornal de Notícias da Madeira.