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Divorciada, mãe de dois filhos e avó de uma neta, Quica Melo, mora em Matosinhos mas nasceu na Covilhã no dia 21 de janeiro de 1956. É Educadora de Infância e Formadora creditada na área das Ciências da Educação. Reformada mas sempre muito dinâmica, Quica tem na escrita uma grande paixão. As suas crónicas contam estórias da vida. “Abri os olhos para a vida há 66 anos. Sorri, cresci, sorri, tropecei, caí, chorei, aprendi e continuo a aprender”.

27 Jun

S. João na Covilhã nos anos de 1800

Já vos falei várias vezes do avô Barata e das várias facetas da  sua  personalidade. Hoje vou-vos falar do avô das crenças e das raízes populares. O avô nasceu na Covilhã e era descendente de  industriais covilhanenses e de Penamacor com raízes d…
20 Jun

Badalos da Covilhã

Como já vos disse, vim para um colégio no Porto onde fiquei interna com 8 anos. Não foi dolorosa a transição porque adaptei-me sempre bem a novos desafios, mas indubitavelmente houve coisas que estranhei e cuja memória ficou para sempre guardada. …
13 Jun

A caixinha dos miosótis

Covilhã 1959. Adoro miosótis.  Para além das violetas, era a flor preferida da minha madrinha Luísa. Na cómoda dela, no quarto da Covilhã, tinha um lindo crucifixo em pau santo e aos seus pés uma caixinha pequenina com a tampa toda trabalhad…
06 Jun

Botões a somar e…. a sumir

Memórias da Menina dos olhos brilhantes, Covilhã 1961 As memórias são assim…quando menos se espera… aí estão elas. Basta uma frase, uma imagem… Hoje alguém partilhou uma fotografia dos botões com que brincava e pronto!  Aí estava eu com 5 …
30 Mai

Uma Covilhanense de 11 anos  num colégio do Porto

Mês de Maria em 1967. Estava interna num Colégio no Porto. Estávamos em  Maio, Mês de Maria. As alunas internas eram divididas por 4 Divisões. Cada Divisão tinha a sua sala de internato e tinha a sua imagem de Nossa Senhora. Durante o mês de …
23 Mai

A Marafona

Estávamos em Maio mas o tempo estava frio e escuro. Sentada na minha mesa com um rolo de serpentinas à frente, ia tentando seguir as instruções que a Mª Amélia ia dando. Queria ela que nós, meninos de 4/5 anos, fizéssemos uma dobragem de fitas de…
16 Mai

Voltar à Serra em Maio

Estavamos quase no fim do mês de Maio. Por esta altura começávamos a passar os fins de semana na serra. O primeiro fim de semana era sempre o melhor. A casa estava fechada desde a Páscoa. Quando se abria a grande porta de madeira da entrada, éra…
09 Mai

O dia em que me tornei “santinha de água benta”

Memórias da Menina dos olhos brilhantes , Covilhã 1961. Ainda não tinha 6 anos,  mas tinha uma curiosidade e uma determinação que não se encontravam assim em qualquer pingente daquela idade. No meu quarto tinha  desde sempre,  uma santinha com u…
25 Abr

Os beijinhos do Sr. Paiva

Andava eu a procurar uma fotografia e dei de caras com esta que me fez voar num instante até à Covilhã e me fez sorrir. Num instante viajei para a mercearia do Sr Paiva, onde ia com a Guigui “aviar” algumas compras de ultima necessidade e deixar…
18 Abr

Páscoa na Covilhã nos Anos 60

Dlin, dlão, dlin, dlão Dlim, dlim, dlão… Era assim que acordávamos na Covilhã, na manhã de domingo de Páscoa. Os sinos começavam a tocar nas primeiras missas matinais, muito cedo algumas. Quem acordava mais tarde era logo abençoado pelos sinos…
11 Abr

Um Ramo de Menina

Covilhã 1960 Na casa das persianas azuis viviam-se dias um bocado esquisitos para uma menina de 4 anos que ainda não sabia quase nada da vida. A Madrinha Jija e a Guigui, andavam a rezar muito, mas mesmo muito. Era costume todas as noites, reza…
04 Abr

“Na semana dos Ramos lava os teus panos, que na da Paixão lavarás ou não”

Era uma azáfama. Tudo bem organizado numa desordem geral. Saíam os cortinados, as cortinas, as colchas, os panos bordados ou crochetados. Faziam-se grandes barrelas em grandes bacias. Pegava-se no sabão azul e com uma faca própria para isso, r…
21 Mar

O bicho boca de fogo

Memórias da Covilhã Ontem foi um dia estranho e bastante complicado para mim. Acordei com um sol radioso que entrava pelas janelas da minha sala e enchia tudo de calor, de cor e de vida. De repente à hora de almoço, um monstro de nuvens escuras…
14 Mar

Lobos, medos e serranias

Memórias da menina dos olhos brilhantes. Uma recordação tão velhinha quanto eu, de lobos, serranias e medos Na casa das  Penhas da Saúde, tínhamos alguns candeeiros de petróleo e tínhamos dois petromax principalmente para o exterior  ou para qua…
07 Mar

Como me tornei a avó filantropa

Memória de há 11 anos, quando a minha neta Inês tinha 4 anos. Ontem à saída do colégio -Vovó tu és uma filantropa? Olhei para aquele pingente ainda tão novinho,   com um certo ar de espanto. Ela esperava olhando-me com uns olhos interro…
28 Fev

O Bosque das Faias

Memórias da Menina dos Olhos brilhantes Há muito, muito tempo, era eu uma menina de 7 anos, tinha um avô que era quase como um Merlin da Estrela. Para uma menina pequena, aquele Merlin parecia que sabia tudo. Era um mágico que a levava a mundos e…

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