Monteiro Cardita
“É uma espinha cravada no ego de Trump”
Na minha breve existência por mim já passaram João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI, Francisco e agora Leão XIV. Nas narrativas católicas foram todos, sem excepção, óptimos papas, todos merecedores da maior consideração por este, aquele ou aqueloutro aspecto que agora não me lembro. Apesar de humanos, não se lhe conhecem defeitos, só grandes virtudes e altas qualidades.
A idolatria ao novo sumo pontífice romano acaba de começar nos comentários à sua eleição, pelo qual não sinto nenhuma empatia em face daquela fria face.
Para mim, é igual, tanto me dá como se me deu por que nada espero nem contribuo para o peditório. Bem sei que há sempre almas caridosas prontas a darem por mim. Lá fico mais aliviado de não ir arder nas chamas do inferno quando, na verdade, inferno é o que aqui vivemos.
Eles passaram e eu ainda cá estou. Ora pro nobis.
Leão XIV.
É americano e diz-se já que é uma espinha cravada no ego de Trump. Foi isso que o espírito santo quis. Amém.
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Quase me esquecia da foto.
Favas de tacho à moda do Cercal feitas por mim.
Não é para me gabar, mas estão óptimas.
O colesterol acha que não nem a dieta.
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Ao virar da esquina, eléctrico, quiosque e Amoreiras ao fundo. O céu azul sem igual é o de Lisboa, claro.
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Sábado de “marché aux puces”, deliciosa expressão francesa para feira da ladra e que literalmente quer dizer mercado das pulgas.
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Já começam a florir e lá para os santos estarão no seu auge, para meu, nosso, grande deleite.
