Ontem fui almoçar ao Baía Tejo, que fica do lado de lá no Rosário, e comi a melhor caldeirada de peixe de sempre. Só a minha mãe fazia melhor. Estava deliciosa. Com os ingredientes certos nas proporções certas, com muito e variado peixe fresco. Recomendo vivamente. E depois a Sónia, a dona do restaurante, é também muito simpática e amável no atendimento. Os empregados de mesa são igualmente muito atenciosos e atentos ao serviço. Costumava ir lá muitas vezes com a minha querida tia Zulmira, mas escolhíamos outros pratos, igualmente bons, raramente a caldeirada, mas mais a gosto dela e por sua sugestão. Ontem fiquei rendido à caldeira à fragateiro. Fui uma rica experiência para o palato.
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Montenegro não responde aos jornalistas. Nenhuma dúvida se dissipou. Às questões colocadas nos últimos dias nada disse.
Foi tudo feito na maior lisura.
Estará para nascer alguém mais honesto do que ele. Confiança é o que pede.
Pois então que apresente uma moção de confiança no parlamento a ver se lá passa este discurso sumo laranja doce. Isso é que não.
O ataque ao PS é de molde a pedir uma reação à altura. Com a inversão do ónus para o discurso kalimero.
A oposição que apresente uma moção de censura.
Não senhor primeiro-ministro, a sua declaração sem contraditório não é o que país merece ouvir.
Montenegro acaba de fazer um exercício de pura retórica para inverter posições. O discurso da vítima, tal como se esperava. Um clássico.
Estão feias as relações entre São Bento e Belém. “Podia ouvir a minha opinião”. O lamento de Marcelo por Montenegro não lhe ter telefonado antes da sua comunicação ao país. E depois não lhe atendeu o telefone.
Adensa-se a crise política. O desfecho é o inevitável
O programa eleitoral até janeiro do próximo ano deverá ser este: 1.•eleições legislativas antecipadas, 2.•eleições autárquicas, 3.•eleições presidenciais.
Ou seja, entre 6 a 7 meses os portugueses serão chamados três vezes às urnas.
O exercício do direito de voto não pode cansar nenhum democrata.
Esquizofrenia. Alguém pôs a correr que chegou D. Sebastião. Anuncia-se em certos meios que Passos é o candidato da AD às legislativas de maio. Deixem lá o homem negociar entre os privados assim como o encoberto vive bem no nevoeiro.