“Belisquem-me. Para eu acordar.”

Coisas estúpidas, muito estúpidas, completamente estúpidas, enfim, o cúmulo da estupidez: Trump despediu os cientistas que monitorizam os oceanos numa era em que é fundamental o seu estudo e sobretudo estar muito atento a tudo o que neles se passa para antecipar vários problemas colocados pelas alterações climáticas.

A agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA estão sem gente, sem quadros; foi decapitado um, mais um, pilar da ciência americana.

O desastre anunciado será feito de muitos desastres. Este episódio é apenas mais um deles.

Arrepia constatar que os EUA estão a aplicar leis do século XVIII para deportar pessoas, Venezuelanos no caso concreto, como se fossem animalárias. É o regresso à barbárie.

As imagens que nos chegam nas televisões devem merecer o mais veemente de repúdio de todos nós. E também devemos exigir aos nossos governos que lavrem os respectivos protestos junto das chancelarias americanas acreditadas. Não é tolerável nem admissível este clima de terror instalado.

Mas, como quem com ferros mata com ferros morre, a sorte do ordenante será, não tenho dúvidas, usando uma das suas palavras de eleição, uma “desgraça”.

A Rádio Voz da América foi silenciada por Trump.

Mais uma chama da liberdade que ele apaga.

Aqui chegados, terá em coerência de devolver a Estátua da Liberdade a França.

Nunca esperei presenciar tempos como estes. Negros de breu vestidos.

Mais do que chocado, estou horrorizado. Nem nos piores pesadelos.

Belisquem-me. Ou atirem bombas. Para eu acordar.

Trump, o vendedor da Tesla na Casa Branca, está a gerar o caos na América e no mundo.

Toda a gente o detesta até os próprios americanos que votaram nele e agora ficaram desempregados.

Qual é a parte da história que ele ainda não percebeu? Estará ao serviço de quem e que propósitos serve?