As Amoreiras como nunca as tinha antes visto a partir de um novo passadiço em madeira construído pela EPAL num espaço a que chamou jardim de Campo de Ourique. É interessante o atravessamento. Aguardam-se as flores ou os animais para ser um jardim de facto.
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Aqui nasceu Humberto Delgado
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Ronaldo é Cultura.
Saramago é Desporto.
Balseiro Lopes é Juventude.
Que grande salganhada que para aqui vai.
O azeite e a água não se fundem nem se confundem, por mais que tentem. São mundos paralelos, cada um na sua pista. É, a bem dizer, mais um experimentalismo em jeito de existencialismo com apontamentos de surrealismo. É o pós modernismo, estúpido.
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Chove em Lisboa.
Já não podemos contar com as estações como soía. Agora a cada dia temos uma e depois dizem que as pessoas assim ficam doentes, que os corpos não estão feitos para estes desequilíbrios climáticos, além de que se instala a neura naqueles para quem sol, mar e praia são o que conta na vida.
Estranhos dias, estranhos tempos, em que tudo é incerto à beira do derradeiro.
Melhor ler os jornais para perceber o que se passa na volátil actualidade.
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Este Papa nunca me enganou e disse logo ao que vinha ao escolher o nome de Leão e não o de Francisco. O último dos leões foi progressista no social mas completamente conservador no demais. Agora o XIV já vem defender os “casamento santos”, deitando por água abaixo a doutrina que a este respeito Francisco vinha trilhando.
Os tempos são de pouca tolerância para as famílias que não sigam o padrão tradicional, isto é, o casamento é o contrato celebrado entre homem e mulher no estrito preceito dos cânones.
Por enquanto o Estado é laico, mas se porventura o deixar de o ser está dado o tiro da caça às bruxas.