A nossa sociedade está cada vez mais violenta, mais intolerante, mais mortífera. É verdade. Mas nada se compara com os EUA onde criminosos lunáticos andam no meio de gente pacífica que só quer fazer a sua vida tranquilamente e sem chatices.
Não vou ligar nenhuma se Charlie Kirk era um extremista de direita, se tinha ideias racistas ou homofóbicas, se era adepto de armas ou ativista político MAGA. Considero-me uma boa ouvinte e sei o que quero ou não para a minha vida. E assim deviam ser todos. Comunicar é preciso, e Kirk fazia-o sem bater em ninguém, sem obrigar seja quem for a ouvi-lo. Muitos podiam não gostar do que defendia nas suas ideias, mas isso, a porta é a serventia da casa. Não se gosta, não se ouve, não se participa ou então argumenta-se e debate-se. Agora… agarrar numa arma e matar só porque não gosto das ideias do outro? Mas então já não se pode falar abertamente das coisas, sejam elas boas, más ou diferentes? Será que ainda sabemos o que é democracia? Será que já não vale nada a velha máxima ‘ganhar ou perder é desporto’?”
Não, não podemos receber com balas a opinião dos outros. É errado, esquizofrénico e não tem nada a ver com humanidade ou política. Tem a ver com crime puro e duro. E o lugar dos criminosos é em prisões.
Estaremos todos a perder a empatia e a considerar perigosos inimigos os amigos que defendem ideias diferentes das nossas?
IRYNA ZARUTSKA FOI MORTA POR ABSOLUTAMENTE MOTIVO NENHUM
Foi um negro que a matou. Mas podia ser branco, amarelo ou castanho. Mais uma vez, um jovem mentalmente afetado e já conhecido da polícia, esfaqueou à queima roupa uma jovem de 23 anos numa carruagem do metro de Charlotte, na Carolina do Norte, EUA. Um verdadeiro horror! Tudo filmado. A jovem nem se apercebeu do que lhe tinha acontecido. Até cair morta no chão da carruagem debaixo do olhar de todos.
Ninguém se mexeu, ninguém a defendeu, ou ninguém se apercebeu? Que raio de sociedade tão pouco empática… Apenas duas pessoas, uma jovem branca e um jovem negro correram a socorrê-la mas não conseguiram estancar o sangue.
Chamava-se Iryna Zarutska, era formada em arte e restauro, por uma faculdade de Kiev e, estava a aprimorar o inglês para se tornar assistente de veterinária. Uma vida foi interrompida por pura maldade que merece ser contada.
Iryna era refugiada ucraniana e foi brutalmente esfaqueada no metro em Charlotte, por um homem destituído de empatia ou qualquer humanidade. Fugiu da guerra na Ucrânia em busca de segurança nos Estados Unidos, em vez disso, encontrou a morte num banco de um transporte público com gente lá dentro. O vídeo do ataque, divulgado pela polícia, gerou indignação na redes sociais. O assassino, Decarlos Brown, de 34 anos, foi preso e enfrenta acusações de homicídio em primeiro grau. Autoridades locais e nacionais, incluindo o presidente Trump, condenaram o incidente, à medida que cresce a pressão para reforçar a segurança nos transportes públicos americanos.
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