Sempre se ouvi dizer se que: “Tranquilidade, quem a tem… chama-lhe sua!” – E nunca como hoje isso é válido e necessário.
Parece que o Mundo, ele próprio, está intranquilo, tais são as notícias menos boas que circulam: as que se ouvem e as que se inventam.
É dessa forma que o fim do Mundo chega hoje a nossa casa com espantosa brevidade, abrupta ou discretamente, com o seu som, e a sua imagem.
O desenvolvimento da moderna informática isso permite, e o desassossego acontece, com a informação em catadupa dita e repetida, quase massacrante.
Hoje já pouca gente lê um livro, fazendo da audição televisiva, a fonte número da sua informação.
No tempo do tal livro, com que se interagia, a tempo e com tempo, ainda estava bem longe de se saber que seria assim, porta dentro o que se passa pelo mundo, com reprodução garantida numa rede social e com direito a comentários variados que lhe acrescentam o efeito.
E o mundo, ele próprio passa agora um momento conturbado, que põe em causa muita coisa dada por certa, e desde logo até o comando real do mesmo mundo, e logo dos princípios, e das regras dadas por boas, que cedem ao poder e até à loucura.
A capacidade inventiva, que diferenciava e premiava, passou a bola à Inteligência Artificial, alargando o leque dos fornecedores, tirando a primazia a quem a tinha, e banalizando o difícil. O Mundo está realmente em mudança, mas na verdade sempre o esteve, desde que o homo sapiens deitou mão do seu comando.
A diferença está na velocidade e a resposta na rapidez de adaptação, que é urgentemente requerida e não foi devidamente antecipada.
Como sempre, nem todos terão igual capacidade, ou simplesmente ligeireza de decisão, na resposta que é precisa e será dada.
O peso está nas mãos da nova geração, que, como bem se repara, não pensa como a anterior, e até não parece assustada.
Que a tarefa é difícil, minguem terá dúvida. Que revolucionará a vida, tal como a estruturamos e vivemos, claro que sim.
Mas fazer isso o fim do mundo, é claro que não.
Haja tranquilidade!
Se não conseguirem essa sugerida Tranquilidade, que é primariamente interior, que haja pelo menos calma, porque vos digo, e a vida o confirma, sempre assim foi ao longo dos tempos.
E, garanto-vos, que assim será sempre!
O meu pensamento sobre o tema:
“A Intranquilidade… destabiliza.
A Calma… harmoniza.