Antes do pensamento que vos deixo, aqui trago uma velharia que a muitos fará sorrir, e a outros, já bem poucos, talvez chorar. Os primeiros carros em que andei, era ainda rapazote, tinham uma particularidade que vale a pena recordar; estou a lembrar-me dum Chevrolet, marca comum na época, anos 40, com capota de lona e capacidade para cinco pessoas, bem à larga; tinha um estribo para facilitar a entrada, e um longo capot que abria para ambos os lados, e que tapava um respeitável motor de seis cilindros; à sua frente, bem à vista, o radiador com a sua tampa de rosca; e na grelha exterior, quase ao fundo, ficava o buraco de encaixe da manivela. Ora era à manivela que eu queria chegar.
Não duvide quem não viu, e nem troça faça do que pareça ridículo, porque era assim; tudo começa pelo princípio e fica à espera do futuro, porque quanto ao fim, no que diz respeito à técnica, esse não chega nunca.
Pois é amigos, os motores arrancavam com manivela, e quantas vezes não era à primeira tentativa…
Como sou velho… até tenho saudades!
Sem precisar de dar à manivela, aqui está então o meu pensamento de hoje:
Venha ao “Canto” que é do velho, para ler o próximo.