Considerada a companheira da idade avançada, a Bengala é muito mais do que isso, como vamos ver.
Não sei quem a terá inventado, a bengala, mas há séculos foi certamente, centenas deles, talvez. Teria servido inicialmente para abrir caminho, e como peça de ajuda se manteria para todo o sempre, em sentido comum ,e até, em sentido figurado.
Faz indispensável companhia a quem não vê ou quem tenha dificuldades de locomoção, sendo a solução, ou a presença, na requerida ajuda.
Nas longas caminhadas, e sob a forma de bastão, é quantas vezes a garantia da chegada à a almejada meta.
No seu caminho pela vida Humana, a bengala até chegou a ser um objecto de luxo, um símbolo de elegância, uma peça indispensável da indumentária social, do plebeu ou do Rei: empresava elegância, permitia luxo, era parceira silenciosa de factos e conversas.
Ter e usar uma bengala, pode ser também, em linguagem figurada, garantir ou usar o apoio de alguém, o favor pretendido, obter o abrir da porta, conseguir o empurrão necessário, ter um padrinho.
Embora ameaçadora na pela sua forma e robustez, a bengala que pode ser um instrumento de defesa, não foi pensada para isso, mas lá que dá jeito em situações de aperto, lá isso até pode dar., mas não deve.
De facto não é uma arma, porque, como mais nobre e melhor intencionado oi o seu aparecimento, como pacífico mas útil instrumento de ajuda, de doentes e idosos, peça complementar de tratamento, compensadora de equilíbrios perdidos pela força do tempo, indicadora de caminhos de trabalho e de lazer, prolongadora da capacidade humana de deslocação, que só de valoriza quando se sente fugir.
Usá-la, portanto, de forma imprópria, desvirtua a sua razão de ser.
Mas, cara bengala , ninguém segura a imaginação humana!
O meu pensamento sobre o assunto:
“Uma Bengala à mão, pode ser bom ou não…”