Em Kharkiv os ucranianos responderam em massa ao apelo do presidente para doarem sangue para os soldados feridos em combate. A última vez que se tinha assistido a esta escala massiva de doações foi em 2014, durante o conflito no Donbass.
Pelo menos é isto que relata a jornalista Emily Upton, no seu Twitter acompanhando com um vídeo onde revela que os especialistas disseram que a última vez que tinham assistido a esta escala massiva de doações tinha sido em 2014, durante o conflito no Donbass.
Depois de ouvirem o apelo do presidente ucraniano, esta manhã, em que pedia ao povo que doasse sangue para os soldados feridos em combate, a população de Kharkiv começou a fazer longas filas à porta de um dos bancos de sangue da cidade.
O presidente ucraniano discursou para a nação durante a manhã e apelou a que qualquer pessoa com experiência militar se junte à defesa do país.
Garantiu que o governo vai fornecer armas à população e pediu para os cidadãos fazerem doações de sangue, uma vez que há já soldados feridos nos hospitais.O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou o corte das relações diplomáticas a Rússia: “Cortámos os laços diplomáticos com a Rússia”.
E lembrou que a relação entre Kiev e Moscovo foi mantida mesmo depois de a Rússia ter anexado a península da Crimeia, em 2014.
Até ao momento foram reportadas a morte de seis pessoas em Brovary, perto de Kiev, de um menino que morto quando um prédio de apartamentos foi bombardeado, também em Kiev, de 18 pessoas num ataque de mísseis em Odessa e de três guardas na fronteira.
Nas primeiras horas da invasão russa já morreram pelo menos 40 soldados ucranianos e uma dezena de civis nas primeiras horas da invasão russa da Ucrânia.
“Sei que mais de 40 militares ucranianos foram mortos e várias dezenas ficaram feridos e fala-se da morte de uma dezena de civis” em vários pontos do país, disse Oleksiy Arestovych porta voz do presidente.