A incendiar de vez as relações internacionais, Trump está imparável.
Depois do México, do Canadá, da China, da Rússia, chegou agora a vez da União Europeia ser brindada com novas tarifas aduaneiras por parte dos Estados Unidos da América.
Ainda não assinou nenhum documento contra a Europa, mas quando o fizer a UE fará valer o princípio da reciprocidade; no fim das contas são os EUA que ficarão a perder; nunca ganharão uma guerra aberta em tantas frentes de batalha; burrice em estado puro; coitados dos americanos.
Esta guerra comercial a ninguém aproveita e o mais prejudicado será quem a determina. Haja alguém que explique, como se fosse muito burro, a quem se senta na cadeira da sala oval em Washington os básicos de economia e de geopolítica.
Amigos, aliados, adversários e inimigos não podem, não devem nunca ser colocados no mesmo saco. É de loucos o que está a acontecer.
Pobre América a acelerar em direção do abismo.
O Canadá vai retaliar às taxas aduaneiras de 25% impostas pelos Estados Unidos e aplicar a mesma tarifas aos produtos norte-americanos. Começou, portanto, o que pode vir a tornar-se uma terrível guerra comercial entre espaços ou blocos económicos.
E para terminar estas observações semanais devo dizer que Mark Rutte não tem razão. Não precisamos aprender russo, mas sim mandarim. Em Pequim está a ser construído um centro operacional militar dez vezes maior do que o Pentágono. Para a paz não é certamente e não ficaria nada surpreendido se um destes dias invadissem Tawain.