O estudo foi publicado na revista Nature Communications
Tiago Beites, investigador português, descobre ‘proteína’ fulcral no combate à tuberculose.
É português da cidade invicta mas trabalha e vive em Nova Iorque. Chama-se Tiago Beites é biólogo, trabalha na Faculdade de Medicina da Universidade de Cornell, em Nova Iorque, e descobriu que a deleção de uma proteína da bactéria da tuberculose a impede de se alimentar dos ácidos gordos fundamentais para a sua proliferação e provoca a sua morte.
O estudo foi publicado na revista Nature Communications. 
Esta proteína que o investigador português descobriu pode vir a abrir novos caminhos importantes no combate à tuberculose, que, apesar de ter uma cura identificada, continua a ser uma das doenças infeciosas mais mortais para a humanidade.
A Mycobacterium tuberculosis – bactéria conhecida por bacilo de Koch (em honra do bacteriologista alemão que a descobriu, Robert Koch) – era o agente patogénico que provocava mais mortes no mundo, e em 2020 estima-se que tenha estado associado a cerca de 1,5 milhões de óbitos.
Neste estudo, “a bactéria deixou de conseguir replicar-se em modelos de infeção pulmonar de ratinhos e, ao fim de 56 dias, foi erradicada do organismo”.
