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alexandra serra
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Teatro amador, teatro com amor

Hoje decidi escrever e dar mais a conhecer do grupo amador de teatro da PSIJUS- Associação para a Intervenção Jus psicológica.

A PSIJUS foi fundada em 2001, nasceu com o objetivo de integrar os profissionais que desempenham funções no âmbito da Psicologia Forense. A Associação pretende assumir-se como entidade técnico-científica, de promoção e de divulgação da área em que se insere.

A PSIJUS lutou pelo aprofundamento do conhecimento psicológico na justiça. Desta forma a Psicologia Criminal passou a ter lugar de parte do todo que é a Psicologia Forense, afirmando-se como entidade autónoma e específica.

Nos bastidores da Psijus

 Teatro A Maçã.

Numa conversa com Carlos  Alberto Poiares, Presidente da Associação, especialista em psicologia criminal e vice-reitor da Universidade Lusófona ,fui em busca de respostas para a motivação na criação  do grupo de teatro amador A Maçã da PSIJUS.

 “O teatro A Maçã , da PSIJUS nasceu em 2008, no interior da Associação para a Intervenção Jus psicológica, uma entidade socioprofissional e técnico-cientifica na área da psicologia jurídica, forense e criminal. Em 2004 iniciamos apontamentos cénicos e poéticos em congressos psicoforenses com Maria Barroso.

A Maçã só não sobe ao palco em 2020.”

Reforça o fundador Carlos Poiares.

“Continuamos por paixão e um pouco de loucura.”

Infelizmente e como muitos grupos de teatro amador A Maçã não recebe qualquer tipo de apoio financeiro.

Carlos Poiares conta que a Lusófona acolheu ensaios e espetáculos até 2019, neste momento o grupo utiliza as instalações apenas para os seus ensaios.

A representação, essa, tem lugar no auditório do Centro Cívico Edmundo Pedro, da Junta de Freguesia de Alvalade.

Onde teve lugar dia 22 de maio a peça As Mulheres de Aldeia do Açude, contou com sala cheia.

“Procuramos fazer cultura, fazendo teatro e alertar para dramas sociais. Os nossos embaixadores são os actores Guilherme Filipe e Mané Carvalho”

Este é sem dúvida mais um grupo que merece ser divulgado e apoiado dos muitos existentes no nosso país. A cultura é o parente pobre e quem luta por ela todos os dias merece o nosso aplauso de pé.

Ao levar determinados modos de se fazer e entender teatro, o teatro amador ensina aos espectadores, aos atores e a todos aqueles envolvidos modos de constituir as suas identidades tanto como artistas assim como espectadores uma arte nobre e necessária na construção da nossa sociedade.

Fica o meu aplauso de pé a todo o  grupo cénico  A Maçã.

Acompanhem nas redes sociais e no site o trabalho de A Maçã da PSIJUS. Vão ao teatro.

 

Créditos Imagem:

Wilhelm Gunkel e DR – edição de vídeo, SegueNews

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