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Maria Rocha, companheira do DJ Eddie Ferrer, em entrevista a Manuel Luís Goucha

“Só quiseram dinheiro. Ele foi assassinado”

 |  Alexandra Ferreira  | 

Depois de Zulmira Ferreira, mãe do DJ Eddie Ferrer ter dito que o filho foi assassinado, agora a namorada afirma o mesmo.

Maria Rocha acusa de negligência os médicos que trataram do namorado na Turquia.

A empresária de Marco de Canavezes, esteve no programa de Manuel Luís Goucha e deu pormenores sobre os últimos momentos de vida do músico, apontando o dedo aos médicos por negligência.

“Ele foi abandonado num país estrangeiro, mal, foi logo completamente sedado e não informaram ninguém. A clínica tinha o passaporte dele, podiam ter feito uma chamada para a embaixada”, nota Maria, lamentando a falta de informações da clínica e da companhia aérea onde o DJ viajava na altura em que sentiu mal.

A entrevistada conta que quando ela e a mãe de Eddie Ferrer chegaram à clínica para saber o que se passava disseram-lhes que Eduardo estava em risco de vida e que, portanto, teria de ser operado imediatamente.

“Felizmente, a minha sogra pôde fazer o pagamento. Qualquer pessoa morreria ali. Eles exigiram 26 mil euros a pronto pagamento e assinar os documentos em como podia ser operado“, disse.

“A minha sogra fez o pagamento, assinou os documentos e a nossa surpresa foi dizerem que ia ser transferido para outra clínica, porque ali não tinham como o operar. Só quiseram dinheiro“, acusa a entrevistada.

Maria diz que Eduardo fez uma viagem de ambulância até à outra clínica, que durou uma hora e meia, foi operado, e fez novamente a viagem de regresso à primeira clínica em que foi recebido.

Ele foi assassinado. Qualquer pessoa que viaja sozinha deveria ter condições, se aconteceu alguma coisa a companhia deveria informar a família, não é ‘fica para aí e a família há de te procurar'”, lamenta.

Depois da cirurgia foi dito a Maria e a Zulmira que tinha corrido tudo bem e que o mais grave que poderia acontecer era o DJ ficar “com um problema na parte do olho”.

“No dia seguinte fomos visitá-lo ao hospital. Estavam a tirar a sedação e aí é que eles o assassinaram, porque a partir do momento em que começam a tirar a sedação, ele está numa aflição O coração dele estava com os batimentos cardíacos numa coisa assustadora. Nós perguntávamos: ‘Ele está aflito?'”, contou, sendo que os médicos notaram que era normal que aquilo acontecesse.

 

“No dia seguinte ligam para o hotel em que estávamos a dizer para irmos de imediato para o hospital, que tinham notícias para nos dar. Nunca pensei que o desfecho era aquele, nem me passou pela cabeça”, desabafou Maria.

“Era só para dizer que o coração fez bastante esforço, o cérebro deixou de fazer conexão com o coração, o Eduardo morreu”, informou o médico revelando a morte do artista.

 

Créditos Imagem:

Programa Goucha da TVI

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