Sinead O’Connor morreu esta terça-feira, dia 25 de julho, aos 56 anos. A notícia foi comunicada pela família da artista. a cantora foi encontrada “inconsciente”. Polícia afasta cena de crime.

“É com grande tristeza que anunciamos o falecimento de nossa amada Sinéad. A sua família e amigos estão devastados e pedem privacidade neste momento difícil”, lê-se no comunicado.
Sinéad O’Connor foi encontrada “inconsciente” em casa, em Londres, e foi depois declarado o óbito da cantora de 56 anos. A informação está a ser avançada pela polícia.
As autoridades afastaram suspeita de crime, confirma o Met, cita o Daily Mail.
“A polícia foi chamada às 11h18 [hora local] na quarta-feira, dia 26 de julho, após relatos de uma mulher inconsciente”, adiantam numa declaração. “Uma mulher de 56 anos morreu no local. Os parentes mais próximos foram notificados. A morte não está a ser tratada como suspeita de crime”, acrescentaram.
O Daily Mail relata que a artista tinha voltado para Londres, cidade a que chamava de “casa”, no início de julho.
A cantora irlandesa sempre se debateu com graves problemas psicológicos e, quando perdeu há cerca de ano e meio um dos seus quatro filhos, Shane, que aos 17 anos decidiu pôr fim à própria vida depois de conseguir fugir do hospital onde se encontrava internado, a própria mãe tentou o mesmo algum tempo depois.

Na última partilha que fez na rede social Twitter, Sinead O’Connor lembrou uma fotografia onde surge ao lado de Shane, acrescentando o seguinte texto: “Vivo como uma criatura noturna morta-viva desde então. Ele era o amor da minha vida, a lâmpada da minha alma”.
Sinéad O’Connor alcançou grande sucesso internacional na década de 1990 com a canção ‘Nothing compares 2 U’, composta por Prince. Em 1990, foi eleita pela revista Billboard como o single n.º1 do ano.
Em 2017, O’Connor mudou de nome para Magda Davitt e, no ano seguinte, converteu-se ao islamismo, mudando novamente o nome, desta feita para Shuhada’Sadaqat. Porém, continuou a gravar e a apresentar-se com o seu nome de nascimento.
Nunca abandonou o papel de ativista, abordando diferentes problemáticas como abuso infantil, que confessou ter sofrido, a depressão e os problemas causados por doenças mentais, os direitos da mulher e a condenação do racismo, evocando personalidades como Martin Luther King.
Ainda não se conhece a causa da morte da cantora.