A todo o momento nasce uma vida, algures no mundo.
Deveríamos na verdade dizer, no “nosso mundo”, já que há outros mundos, que desconheçamos, e onde há vida também.
Faloportanto da vida Humana, aquela que nos coube, entre outras mais que no nosso Mundo n nos cercam, as quais nós rotulamos os de menos importantes.
Contrariamente ao que vulgarmente se pensa, a vida que nos foi dada, não o foi somente para garantir a continuidade da espécie, que está devidamente classificada pela ciência, que nós próprios inventámos.
É para isso ,sim, mas não apenas: é para desempenhar uma importante Missão: a de a acrescentar, adaptar, e a inovar a cada instante, com o contributo da imaginação e do saber acumuladas, experiência após experiência, presente ou passada, no sentido de a tornar essa vida não só mais abrangente, como principalmente mais mais justa.
A vida não é apenas o resultado do que a alguns acontece, mas a amálgama do que a todos aconteceu, e irá a acontecer…antes e depois da nossa.
É vulgar ouvir dizer: “A minha vida” …como se única Ela fosse, mas a nossa, já é o reflexo de todas as outras vidas, presentes e passadas. E do que a sua vida, como lhe chama, está à espera, é da sua participação, do tal acréscimo útil e obrigatório, talvez até da gota do seu sangue, para ir moldando o sangue comum.
É por isso que o caminho da vida não é uma estrada colorida, tem de tudo: estabilidade e turbulência, dia e noite, tem esse claro e escuro que nos obriga a reagir, e que enriquece a vida colectiva.
Quando nasce uma criança em qualquer ponto desse nosso mundo, é isso que a Vida espera: o contributo dessa vida.
Pense nisso… viva, e colabore.
O meu pensamento sobre o assunto:
“A VIDA é uma missão colectiva, nem sempre como tal percebida.”