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Duplo F
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  “Quem porfia, mata caça”

Não sou caçador; talvez por ter nascido num paralelo em que o homem e os outros bichos, diva terra em que habitam, como é justo que seja, e casos há até, e não poucos, de ligações de amizade entre o ser humano e os mais ferozes e temidos animais selvagens; também por lá, claro, havia caçadores, mas a espera era menor, houvesse coragem, razão, e estrita obediência aos limites de proteção das espécies. 

Mas a frase “Quem porfia mata caça” vai muito para além do prazer cinegético, de que não perfilho, como disse.  

O verbo porfiar tem muitos significados, entre eles: Rivalizar, lutar, teimar, insistir, e não desistir. 

Sabem os caçadores que é preciso esperar pela vítima, que às vezes não aparece, ou não se põe a jeito, por defesa ou inexplicável premonição; sem desistir, o caçador avisado, volta sempre ao mesmo sítio, e quantas vezes for preciso, até conseguir o seu intento, o que acaba por acontecer, mais tarde ou mais cedo. 

Mas a frase de abertura que hoje aqui vos trago, é bem mais abrangente do que à caça diz respeito, é um conceito utilíssimo para a própria vida e em todos os seus domínios.  

Quando se falha a concretização dum objetivo, desistir é perdê-lo definitivamente, mas retomar à luta, é pelo contrário, a garantia de que, a conquista será possível de novo.  

Quantas vezes no decorrer na vida, nós nos 

Interrogamos sobre o porquê, de pessoas, supostamente menos dotadas, terem atingido patamares de tranquilidade, aos quais nós nunca conseguimos chegar; a resposta a essa singela dúvida, é invariavelmente sempre a mesma: porque não desistiram, porfiaram, e fizeram por isso.  

Quem porfia de facto “mata caça”, tal como quem trabalha bem, tem sempre trabalho, e quem estuda sempre passa até terminar o seu curso; e não é quem faz pouco por isso, por inteligente que seja. 

Essa atitude de teimosia saudável, é a melhor que podemos ter na vida, é aquela que nos leva a dar sempre mais uma braçada, a tal que nos salva no mar que nos cerca.  

 Aqui fica o meu pensamento sobre o assunto: 

        “Não confie…porfie!” 

Créditos Imagem:

Avel Chuklanov – Unsplash Free Photos

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