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Emmanuel Macron, Mario Draghi, Olaf Scholz e Klaus Iohannis reuniram-se com Zelensky

Quatro líderes europeus passam mensagem de apoio ao povo ucraniano em Kviv

 |  Alexandra Ferreira  |  ,

O presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, viajaram juntos para Kyiv, para onde também se deslocou o presidente romeno, Klaus Iohannis.

Os quatros líderes encontraram-se com o presidente ucraniano, Volodomyr Zelensky, após uma visita a Irpin.

 

 

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, disse hoje, durante a visita a Irpin, nos arredores de Kiev, que “tudo será reconstruído” na Ucrânia, país invadido pelas forças russas.

Os russos “destruíram jardins de infância, parques infantis. Tudo será reconstruído”, disse Draghi aos jornalistas, depois de passear pelas ruas destruídas de Irpin ao lado do Presidente francês, Emmanuel Macron, do chanceler alemão, Olaf Scholz, e do Presidente romeno, Klaus Iohannis.

 

 

Já Emmanuel Macron confirmou terem sido cometidos crimes de guerra na cidade e adiantou que a Ucrânia deve sair vencedora do conflito.

“É uma cidade heroica, marcada pela ferida da barbárie”, disse á agência Reuters.

O presidente francês também garantiu estar o seu país do lado dos ucranianos e, durante a breve visita a Irpin, que a Ucrânia “deve ser capaz de resistir e de vencer”.

Sobre as declarações que fez sobre a Rússia não dever ser “humilhada”, muito criticado na Ucrânia, Emmanuel Macron garantiu que a França apoia a Ucrânia.

“A França está ao lado da Ucrânia desde o primeiro dia. Estamos ao lado dos ucranianos sem ambiguidades. A Ucrânia deve ser capaz de resistir e de vencer”.

O objetivo desta visita é transmitir “uma mensagem de unidade europeia aos ucranianos”, disse Macron ao chegar à capital da Ucrânia.

Esta viagem “é uma mensagem de unidade europeia aos ucranianos e ucranianas, de apoio para falar do presente e do futuro, porque sabemos que as próximas semanas serão muito difíceis”, assinalou Macron, numa breve declaração.

O alemão Olaf Scholz falou antes de chegar a Kiev garantindo que o objetivo da sua viagem é mostrar solidariedade e a continuidade do apoio à Ucrânia.

 

 

“Mas não só queremos demonstrar solidariedade, como garantir também que a ajuda que estamos a organizar — financeira, humanitária, mas também de armamento — continuará. E que continuaremos com ela quanto tempo seja necessário para a luta pela independência da Ucrânia”, disse.

Macron, Scholz e Draghi viajaram juntos durante a noite num comboio especial que partiu de uma estação na Polónia, não identificada. Cada um tinha a sua carruagem, mas mantiveram uma reunião de cerca de duas horas para preparar um encontro com Zelensky.

A viagem acontece a dias do Conselho Europeu de 23 e 24 de junho, do qual a Ucrânia espera um gesto simbólico muito forte, com o apoio da candidatura deste país à União Europeia.

O Palácio do Eliseu insistiu que falta encontrar “um equilíbrio entre as aspirações ucranianas” e as de outros países candidatos à entrada na UE já envolvidos em negociações, além de que “não há que desestabilizar nem fraturar a UE”.

 

Créditos Imagem:

Twitter Olaf Scholz

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