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Na União Europeia somos quem mais defende solidariedade diz o Eurobarómetro

Portugueses são dos mais solidários com Ucrânia

 |  Alexandra Ferreira  |  ,

Já relativamente a um apoio à Ucrânia “no seu caminho para a integração europeia”, isto é, relativamente a uma eventual adesão ucraniana ao bloco comunitário, 52% dos inquiridos indicou concordar totalmente, a segunda maior percentagem da UE (atrás dos 54% da Suécia) e acima da média europeia de 29%.

A Ucrânia apresentou o seu pedido de adesão à UE em fevereiro de 2022 e foi-lhe concedido o estatuto de país candidato em junho desse ano.

Cabe ao Conselho decidir sobre as próximas etapas logo que a Ucrânia preencha as condições definidas no parecer da Comissão Europeia sobre o pedido de adesão de Kiev à UE.

Em termos gerais, na UE, “uma grande maioria dos europeus considera que a guerra na Ucrânia mostra a necessidade de a UE garantir a sua segurança energética e económica (85%), bem como de aumentar a cooperação militar entre os Estados-membros (75%), continuando a mostrar solidariedade para com a Ucrânia (71%)”, refere a Comissão Europeia em comunicado.

O executivo comunitário observa ainda que “os europeus continuam a ser a favor do apoio à Ucrânia e aos ucranianos”, precisando que 86% aprovam que a UE continue a prestar apoio humanitário às pessoas afetadas pela guerra, 77% aceitam acolher no bloco comunitário pessoas que fogem da guerra e 71% apoiam a imposição de sanções económicas contra a Rússia.

Além disso, cerca de dois terços dos europeus, respetivamente 67% e 65%, consideram que a UE deve apoiar a Ucrânia na via da integração europeia e da sua integração no mercado único

Já 65% são a favor do apoio financeiro e económico à Ucrânia e 57% consideram que a UE deve apoiar a aquisição e o fornecimento de equipamento militar e de formação à Ucrânia.

Para este inquérito foram entrevistados por via digital 26.514 cidadãos da UE dos 27 Estados-membros, entre 24 e 31 de agosto passado.

A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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