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POLÉMICA: Vacinação indevida continua a acontecer!

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Salazar Coimbra, administrador de um hospital em Famalicão vacina mulher e filha contra covid-19Desde que a vacinação contra a covid-19 começou a ser efectuada Portugal, muitos têm sido os casos de vacinação indevida, isto é, vacinas que são administradas a pessoas que não fazem parte do grupo de risco ou prioritário.

Esta segunda feira, mais um caso veio ao de cima. Salazar Coimbra administrador do Hospital Narciso Ferreira, em Riba de Ave, no concelho de Vila Nova de Famalicão, incluiu a filha e a mulher na lista de profissionais prioritários para a vacinação, deixando de fora dezenas de profissionais de saúde.Para isso o administrador mentiu sobre a profissão da mulher, “promovida” a médica do serviço de internamento Covid, e colocou também na lista de 137 pessoas enviada à ARS Norte a filha. Esta, apesar de ser médica, não exerce naquele hospital e está de licença há mais de um ano.Mas a polémica não se fica por aqui, uma vez que outros familiares e amigos do administrador, que chegou a ser candidato à Câmara de Famalicão pelo PSD e médico do Vitória SC, terão sido vacinados com a primeira dose a 14 e 15 de janeiro, como um porteiro e uma prima rececionistas, passando assim à frente de médicos, enfermeiros e auxiliares que trabalham no serviço de internamento de doentes covid-19.

VACINAR SEM PRIORIDADE É CRIME E DÁ PRISÃO

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) começa esta semana a fazer auditorias para ver se o plano de vacinação contra a covid-19 está a ser cumprido corretamente.Quem determinar a vacinação de pessoas sem prioridade pode incorrer num crime de recebimento indevido de vantagem, peculato ou até mesmo burla e e a pena pode chegar aos oito anos de prisão.

  • Foto: Redes Sociais

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