fbpx
O Festival Imaterial já vai na 3ªedição com concertos, cinema, conversas e passeios culturais

Patrimónios e povos unidos no mês de maio em Évora

 |  Alexandra Ferreira  | 

Concertos, cinema, conversas e passeios pelo património são as cabeças de cartaz do Festival Imaterial, que faz de Évora, de 19 a 27 de maio, uma sala de visitas para a transmissão de saberes e culturas entre povos e gerações.

Promovido pela Câmara de Évora e Fundação Inatel, esta será a 3.ª edição, com produção executiva da Gindungo e direção artística de Carlos Seixas. O cartaz ainda não está completo, mas está quase…

O município já divulgou, em comunicado, as datas da edição deste ano do festival, que pretende “manter-se com periodicidade anual”, e realçou que o património imaterial nas suas várias vertentes está de volta à cidade, “dentro e fora de muralhas”, escolhida como Capital Europeia da Cultura em 2027 (CEC2027).

A “programação completa e anúncio de todo o cartaz” deverão ser fechados “muito em breve”, apontou.

O que a autarquia adiantou é que pelo festival vão passar “música e concertos, cinema, conversas e passeios pelo património”, com artistas provenientes de territórios como “Portugal, Marrocos, Geórgia, Mali, Burkina Faso, Índia, Irão, México, Burundi, Grécia, Curdistão e Letónia”.

Diz a organização que o programa de concertos revela, este ano, “uma apresentação da Letónia”, visto que a cidade letã de Liepaja vai partilhar com Évora o “selo” de CEC2027.

O festival “também conta com um painel de conversas e conferências que abordam temáticas em torno do conceito do Imaterial que leva a um processo de reflexão que conjuga o presente com o futuro”.

Ao longo dos nove dias do evento, que transforma Évora “num local de transmissão de saberes e culturas entre diferentes povos e gerações”, as propostas culturais vão ser diversificadas, oferecendo inclusivé um ciclo de cinema documental.

“Évora celebra, assim, a multiculturalidade e a sua relação com o ‘património pensado e vivido’, agora já à luz da confirmação da cidade como Capital Europeia da Cultura em 2027, procurando seguir o exemplo das tradições que celebra e tentando constituir-se uma referência na partilha de conhecimento”, escreveu a autarquia no comunicado.

Também será possível o público visitar e conhecer vários espaços da cidade e ficar a conhecer-se no festival “a personalidade do prémio imaterial de 2023”.

“Num tempo em que muros, fronteiras e isolamentos tentam separar-nos do outro, o Imaterial é também um palco aberto para essa noção de que o outro é, afinal, cada um de nós nascido noutra circunstância”, disse o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, citado no comunicado.

Já para a Fundação Inatel, esta parceria de organização faz todo o sentido:

“As músicas locais fazem parte da História dos povos, definem-nos e identificam-nos, ajudam a contar as suas vidas e a fixá-las naquilo que têm de único”, sobrevivendo para as gerações seguintes, realçou o presidente desta fundação, Francisco Madelino.

Créditos Imagem:

Facebook de Évora 2027 – Capital Europeia da Cultura

© 2022 Direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Segue News. | Prod. Pardais ao Ninho.