Garry Kasparov ex-campeão mundial de xadrez, tem a certeza que a “Ucrânia faz parte do plano de Guerra Mundial de Putin”
Cada vez mais revoltado com o regime de Putin, o ex-campeão mundial de xadrez pediu aos media para que “parem de chamar Putin de presidente”! Apela a que o chamem de “ditador”.
Garry Kasparov continua a usar as redes sociais para atacar o presidente russo, Vladimir Putin, no seguimento da invasão por parte das forças militares à Ucrânia.
O antigo campeão mundial de xadrez escreveu que a “guerra na Ucrânia entrou na próxima fase, uma de destruição e assassínio de civis”.
Kasparov avisou que a invasão “faz parte do plano de Guerra Mundial de Putin, uma guerra ao mundo civilizado de lei internacional, à democracia e a qualquer ameaça ao seu poder”.
“A negação do mundo livre desta guerra e anos de apaziguamento permitiram a Putin ameaçar e conquistar no estrangeiro, enquanto a Rússia se tornava num estado policial. O preço para o travar subiu sempre que ele avançou incontestado. Os ucranianos estão a pagar esse preço em sangue”, escreveu no Twitter.
“Se Putin não for travado agora, não for impedido de destruir a Ucrânia e de cometer genocídio contra o seu povo, haverá uma próxima vez, e será na NATO, com uma ameaça nuclear sem precedentes. Não deixem Putin escalar novamente num período e num local à sua escolha”, assegurou.
O famoso campeão russo, que tantas alegrias deu ao seu país, apela aos países do Ocidente para que “enviem a Rússia para a idade tecnológica da pedra: “Sem apoio, sem ferramentas, sem serviços. Os boicotes ao petróleo não são necessários se a tecnologia dependente do petróleo estiver indisponível. A indústria vai travar”.
“É sempre trágico que pessoas normais sofram, mas elas não estão a ser bombardeadas nas suas casas, como os ucranianos. Cada elemento da sociedade russa que consiga pressionar Putin deve saber que têm de escolher entre ele e outra pessoa. Alguns vão agarrar-se a ele, mas durante quanto tempo?”, pergunta Kasparov.
O rei do Xadrez mundial gostaria que fosse enviada “uma mensagem clara aos generais russos de que irão sofrer aniquilação se tocarem num centímetro que seja da NATO”.
Também gostava que fossem descobertos “os políticos corruptos”, assim como “os empresários e o dinheiro negro que corrompeu uma geração a deixar passar em branco ou a servir regimes autoritários”.