Papa pede à comunidade internacional para respeitar “direito humanitário”
O Papa Francisco apelou este domingo à comunidade internacional para agir com firmeza para que o direito humanitário seja respeitado nos conflitos armados no mundo.
O apelo foi feito durante a oração do Angelus na janela do Palácio Apostólico, quando pediu que “a comunidade internacional reaja com firmeza para que o direito humanitário seja respeitado nos conflitos”, na Praça de São Pedro, no Vaticano.
O pontífice defendeu também o fim dos ataques contra civis: “Parem de atacar civis, parem de atacar escolas, hospitais, parem de atacar locais de trabalho”, acrescentou.
O Papa Francisco apontou ainda que se devia “continuar a rezar pela paz na Ucrânia, na Palestina, em Israel, no Líbano, na Síria, em Mianmar, no Sudão”.
“Não esqueçamos que a guerra é sempre uma derrota, sempre”, reiterou.
Papa apela a professores e educadores que lutem contra o bullying
No sábado, durante uma audiência com várias associações italianas de professores, educadores e pais católicos, apelou a que lutem contra o bullying nas escolas.
O papa encorajou também os responsáveis a transmitir aos alunos “uma nova cultura baseada no encontro entre gerações” e “responsabilidade pessoal e coletiva para enfrentar os desafios globais como as crises ambientais, sociais e económicas”.
Na audiência, Francisco apelou ainda a que lançassem “as bases para um mundo mais justo e fraterno, com o contributo de todas as disciplinas e a criatividade das crianças e dos jovens”.
“Mas se intimidarem as raparigas e os rapazes que têm problemas, isso é uma preparação para a guerra, não para a paz”, advertiu, apelando a que não se pratique bullying.
“Por favor, nunca pratiquem bullying, compreendem isto? Nada de bullying! Nunca pratiquem bullying”, acrescentou.
O pontífice lamentou ainda o facto de existirem crianças sem educação, “que vão trabalhar, muitas vezes exploradas, e que procuram comida ou coisas para vender no meio do lixo”.
Francisco apelou também a uma pedagogia próxima de Deus, como “um projeto em que a família ocupa um lugar central e insubstituível”.
Esta semana, o Papa alertou para uma “catástrofe educativa” a nível mundial, lembrando que cerca de 250 milhões de crianças não têm acesso à educação e dedicou as suas intenções de oração deste mês ao direito à educação dos migrantes, refugiados e pessoas afetadas pela guerra.
Por LUSA