Para resolver uma contenda, de pequena ou média dimensão, usam as pessoas muitas vezes a força física, ou servem-se do pêso das palavras, poucas vezes seguindo o caminho do entendimento, sensato e
genuíno. Tal acontece raramente, por cada uma das partes s julgar ter toda a razão do seu lado: mea culpa… nunca, ou quase nunca!
Venho hoje aqui trazer-vos algo de curioso, que fui observando no decorrer da vida que me coube.
As duas formas de resolução a que me referi, usar a força das palavras, ou, em extremo, a força física,
deixam marcas diferentes.
Cometariamente ao que se pensa, a força física, que obviamente condeno, quando é usada, resolva ou não o assunto, deixa no atingido apenas um efeito temporal, incha e passa.
Digo isto porque não raras vezes, com o passar do tempo e um eventual pedido de desculpa, o atingido é levado a esquecer o incidente, tarde ou cedo; e, se os intervenientes, se eram amigos, voltam a e sê-lo, e
Surpreendentemente, não tornam a falar nisso, e quando tal acontece, disso até se riem.
Em contrapartida, aquilo que é dito em frases ou palavras duras, injustas, falsas ou impróprias, causa no
atingido um efeito a longo prazo, que nunca, mas nunca, é esquecido, voltando frequentemente à memória levantando uma raiva surda.
Há palavras que realmente pesam, que ferem, que deixam mágoa, que atingem quem as ouve no íntimo do seu sêr, e por tal, jamais serão esquecidas.
Todos nós temos experiências dessas, e por muito que façamos para as esquecer, de repente elas mostram-se vivas e voltam a ferir.
Temos às vezes pouca atenção ao que dizemos, e principalmente como o dizemos, não levando em conta
que o peso das palavras, não sendo físico, mas psíquico, não faz inchar, é certo, mas deixa uma ferida que não sara….
O meu pensamento sobre o assunto:
“Magoam mais certas palavras do que
muitos murros…!!”