As imagens correram mundo e causaram impacto na opinião pública com os militares ucranianos feridos no complexo de aço do Azovstal, em Mariupol. Estão agora acessíveis grátis na net.
‘Orest’, o autor, quer tentar ganhar um prémio com as fotografias enquanto está em cativeiro e pede que as partilhem muito.
“É isso. Agradeço ao Azovstal pelo abrigo – o lugar da minha morte e da minha vida”, disse Dmytro ‘Orest’ Kozatsky na sua última publicação nas redes sociais na sexta-feira.
O combatente do regimento Azov disponibilizou gratuitamente o seu trabalho fotográfico dos dias de guerra dos resistentes sitiados na enorme fábrica do Azovstal, em Mariupol. O jovem pediu que fosse partilhada o máximo possível.
Algumas dessas fotografias já se tornaram virais revelando a situação dos combatentes do regimento Azov, principalmente os feridos.
“A propósito, enquanto estiver em cativeiro, gostava de ver as minhas fotos como candidatas a todos os prémios de jornalismo e concursos de fotografia. Se eu conseguir um galardão qualquer, ficarei muito feliz depois de eu ser libertado. Obrigado a todos pelo apoio.”, escreveu.
Não se sabe muito sobre o destino dos defensores de Mariupol desde sua evacuação da siderúrgica Azovstal para territórios não controlados pelas autoridades ucranianas, que começou na segunda-feira.
MÃE DO JOVEM ESTÁ REVOLTADA POR NÃO SABER ONDE ESTÁ AGORA O FILHO
Como qualquer mãe do mundo, a de ‘Orest’ vive agora uma preocupação extra.
Não faz ideia para onde os russos levaram o filho e os restantes militares que se renderam em Azovstal, em Mariupol.
“Este é o meu FILHO, Dimka, romântico, filósofo, fotógrafo do Regimento Militar Azov, que adora a sua família, família, amigos, irmãos, a sua terra, a sua Ucrânia”, escreveu no Facebook Ira Yurchenko, a mãe de ‘Orest’.
“Este é o meu FILHO, Dimka, romântico, filósofo, fotógrafo do Regimento Militar Azov, que adora a sua família, família, amigos, irmãos, a sua terra, a sua Ucrânia”, escreveu no Facebook Ira Yurchenko, a mãe de ‘Orest’.