O “Tdd” , tempo de duração, está em tudo que nos cerca, e em nós próprios, mas não vem na lista de características, nem é sequer é mencionado no manual de instruções.
No que a nós humanos toca, todos julgamos que um bom ADN ajuda muito, e que uma regrada conservação pelo menos empurra um bocadinho, mas não há cálculos cabalísticos dos quais resulte um número credível, por haver sempre uma condição, o ‘imprevisto’, a deixar em aberto as contas; o Tdd é a eterna incógnita da nossa existência.
Na escalada do meu Tempo de duração, fui, quantas vezes, em procura de alguém, e dei conta que já não estava na lista que todos construímos, de amigos ou conhecidos.
E por curioso que pareça, era precisamente aquele que nós pensávamos, e o próprio com certeza também, que… iria longe. Mais curioso e estranho, era que na mesma lista estava ainda, vivo, o franzino, o apagado, aquele que andava sempre envolto em maleitas, o “flor de estufa”, de quem pensávamos com mágoa: ’Coitado, este não dura muito’…
Pois é amigos, não temos mão nisso.
E ainda bem, digo eu, porque passaríamos a fazer cálculos diários, amargurados por certo, e estúpidos de certeza.
Pensem apenas que o Tempo de duração para atingir a felicidade pode ser de apenas de um minuto, o que é verdade; e pensem também que para desfazer tudo o que na vida construímos, basta um minuto também…
E porquê, está então preocupado, com o seu Tdd !
E a minha frase da semana aqui fica:
É menos importante saber quanto dura a vida, do
que ter consciência de como a usamos…