Na sociedade que o homem criou no planeta Terra, que está comprovadamente relativizado com o restante Universo no Tempo e no Espaço, há muito de pessoal, mesmo nos grupos, em que a humanidade se junte por razões de afinidade ou até de interesse.
O que é bonito para uns, não o é para outros, e a distância pode ir do Belo até ao Feio, e sejam quais forem os argumentos, com toda a legitimidade.
Uma obra de arte pode ser divina para quem assim a vê, e parecer um mamarracho para muito boa gente.
Uma ideia dita excelente ara aqueles que desse modo a entendam, pode ser um disparate para outros, que noutro grupo pensem de forma diferente.
Viver num palácio pode não gerar o grau de felicidade atingida por quem viva em paz numa singela cabana, já que a felicidade é pessoal, e a sua leitura absolutamente individual.
Em qualquer grupo há pessoas que até gostam do amarelo, e desses faço parte, e há quem considere o tal amarelo uma cor horrorosa, e fora do seu baralho.
A boa sopa, que a avó fazia com desvelo, e era apreciada por quase todos, antes ou depois do prato principal, hoje nem sequer aparece no menu dos restaurantes, porque há, como tem de facto direito a haver, quem não goste dela.
A relatividade está em todos poderem pensar, e criar, forjar a na sua matriz, dando lugar à diferença, que por vezes causa estranheza, mas alarga a escolha e estimula a visão , ainda que possa gerar também comichão ou confusão. Todos devem ter o seu lugar na fila que lhes agrada.
Vejam bem se os homens gostassem todos da mesma mulher, ou vice-se versa…
Para os indiferentes há o carreirinho comum, onde por vezes, muitas vezes até, muitos de nós nos postamos.
Vejam bem se todos os homens gostassem, da mesma mulher, ou vice-versa…
Viva o gosto e o pensamento pessoal, para tornar colorida a vida, mesmo quando ele dê só para sorrir e não adoptar, enquanto se espera que prevaleça o bom senso, que é, maduralmente, não só necessário…como indispensável!