Peço que considerem este título apenas uma expressão minha, que pretende significar: “O momento negativo”.
Na vida, todos temos momentos menos bons, ou até maus; aos momentos de estabilidade, os mais normais, ligamos por vezes muito pouco, mas reagimos pelo contrário exageradamente, aos tais momentos negativos, por nos parecer que tudo nos cai em cima e ao mesmo tempo.
Sabemos todos que a vida não é um exercício fácil, que tem os seus humores e também as suas regras.
Ao longo do tempo, talvez milhares de anos, o Ser Humano foi registando no seu compêndio comum, que nos momentos N, era regra a acumulação de acontecimentos de sinal negativo, sem razão aparente para isso, e nem sequer uma plausível explicação para tal catadupa. Acontee assim, e ponto final.
Como resultado dessa constatação, terá nascido a frase que todos conhecemos, e que aqui reproduzo: Um mal, nunca vem só!
Quando nos sucede um dos tais momentos N , a avalanche de contrariedades e o seu peso, gera inevitável desanimo, incómodo, desconforto e até ,uma falsa sensação de perseguição pessoal, que causa desabafos sem sentido, uma vez que momentos N, sucedem a todos nós, como se sabe.
Um mal nunca vem só, por circunstâncias que nos escapam, mas também por pequenos nadas que nos cabem, e que de repente se agigantam, tudo complicando.
Todos já passamos por isso, e embora a todos pareça, acreditem que não é o fim do mundo.
Na própria natureza, um só facto negativo, poderá gerar outros em sequência, como acontece por exemplo com um sismo em águas profundas, que desencadeia a milhares de quilómetros de distância, inesperadas e dolosas consequências.
Mas, sábia que é a Natureza, há muito que ela já deu ao Homem a certeza, de que a seguir à tempestade, se segue invariavelmente a bonança, garantindo-nos que após o trovão que nos assusta, virá sempre o raio do sol, que nos tranquiliza e aquece.
Sendo assim, em vez de nos martirizarmos procurando encontrar explicações ou razões, é preferível dar ao tempo espaço, para que o momento N se dissolva.
À guisa de fecho deste conselho de amigo, aqui vos deixo, igualmente milenar, outra expressão que perentoriamente o confirma:
Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe!
Claro que sei, que é mais fácil dizê-lo… que sofrê-lo!
Aqui fica o meu pensamento complementar:
“Viver é lutar. E lutar… é perder e ganhar.”