A vida tem coisas de que gostamos mais, e outras de que gostamos menos; todos concordarão com isso. E sucede também, felizmente, que aquilo de que nós gostamos, pode, para outros, ser absolutamente indesejado. O que seria, se assim não fosse…
Mas vale a pena verificar, que nem sempre aquilo que mais nos agrada, é para nós o essencial, mas sim e apenas, o acessório; e isso acontece a uns e outros, a todos, portanto.
O dinheiro por exemplo, que parece agradar ao tal todo, sendo por isso é tão procurado e desejado, não vale nem um pedaço do que representa a saúde, da qual só nos lembramos quando estamos doentes, e então nos damos conta de que afinal, o tão famigerado “guito” nem tudo pode resolver…
Passamos também a vida, a pôr de pé dispendiosos sonhos, que não raro abandonamos em favor de outros sonhos novos, igualmente caros, sem nos lembrarmos por exemplo, que a ternura, que é gratuita, e extraordinariamente grata para quem a proporciona ou a recebe, é igualmente um sonho, que pode tornar-se realidade a qualquer instante e em qualquer lugar.
É que o que parece menos, tem por vezes a virtude de ser mais…como o contrário também acontece.
Cada vez se torna agora mais frequente, escolher a formação que se pretende adquirir, considerando
primeiro o salário que dela possa advir, e não a matéria que mais gostaríamos de adquirir, sabendo, no entanto, que o indicado e salutar, é fazer ida por vocação, e, portanto, com gosto e com prazer.
Mas assim é a vida, e somos também nós: Balançamos entre o agradável e o essencial, e entre o ilusório que é amargo, e o doce e simples, que é real…
O meu pensamento sobre o tema:
“O mais e o menos, decidem quantas
vezes a vida.!”