O diploma
Um Diploma é um título, uma confirmação, mais do que isso uma creditação de alguém, no que diz respeito aos seus conhecimentos, ou formação em áreas específicas do conhecimento humano.
Nunca como hoje um diploma foi tão necessário, e às vezes até suficiente, para o começo duma vida de trabalho, duma carreira, como se usa dizer, quanto a mim erradamente.
O diploma tem uma nota final de aproveitamento, que é justo ou interessante assinalar, que nunca foi, em média, tão alta como hoje; e é curioso recordar que até os mais dotados e dedicados alunos do meu tempo, a tal nota nunca conseguiam chegar; critérios.
Nesse tempo que refiro, tirar uma licenciatura era o objectivo dos que podiam fazê-lo, com alguns ilustres Doutoramentos obtidos mais tarde.
Hoje ninguém tira menos do que o Mestrado, o que naturalmente valoriza o tal diploma, sem o qual, já o dissemos, nada feito.
Ainda interessante é lembrar que quando se escolhia um curso, se escolhia aquele que proporcionasse o trabalho que por gosto ou por tendência se desejava ter. Hoje, não é tanto assim, escolhe-se aquele ou aqueles, que da panóplia sempre crescente de ofertas, proporcionem o trabalho mais bem pago, ou as oportunidades mais abrangentes, não pondo em causa saber-se que só é produtivo e feliz quem faz aquilo de que gosta.
Voltando ao Diploma, faço notar, que para além dos resultados escolares e da confirmação das competências teóricas adquiridas, sem dúvida importantes, não constam naturalmente dados sobre o seu natural apego ao trabalho, a sua aptidão para integrar uma equipa, valorizando-a ou até dirigindo-a, nem a capacidade inovadora e espírito de luta, entre quantas coisas mais, também absolutamente indispensáveis.
Durante a minha vida, encontrei admiráveis figuras, peças do sucesso do Mundo que, vejam lá, não tinham no curriculum …o tal diploma, nem dele precisaram para arranjar emprego…
Há coisas que falam por si!
E aqui fica o meu pensamento sobre o assunto:
“O importante não é o que se aprende, mas
o que se usa do que se sabe…”
