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Editorial

Alexandra Ferreira (Diretora)

Médico da mulher de Gene Hackman diz que ela lhe ligou um dia depois da morte…

17 Mar. 2025

Bom, não me apetecia fazer outro editorial sobre a morte de Gene Hackman e da mulher mas, na verdade, tudo nesta história tem um toque de grande mistério. Há sempre mais uma novidade. Nem na morte o ator descansa porque na terra ainda se tenta perceber como tudo terá acontecido.

É surpreendente como está tudo envolto numa névoa apesar das autoridades já terem traçado o que pensavam ser os últimos passos do casal.

Só que não esperavam que aparecesse alguém a contradizer o dia da morte de Betsy Arakawa. É que a pianista ligou ao médico um dia depois do dia que as autoridades fixaram como tendo sido o da sua morte.

Okey um erro de um dia todos podem cometer mas não era melhor terem recolhido primeiro os dados todos e só depois apresentar conclusões ao público?

O médico Josiah Child garantiu numa entrevista ao Daily Mail que a pianista ligou para a sua clínica a 12 de fevereiro. Só que a autópsia revela que Betsy morreu a 11 de fevereiro.

Então segundo o médico Betsy ligou para a sua clínica 24 horas depois da data da morte que a polícia decretou como sendo a verdadeira. 

O médico e dono da clínica Cloudberry Health, em Santa Fé, Novo México, afirmou ao jornal que “a senhora Hackman não morreu a 11 de fevereiro porque ligou para a minha clínica a 12 de fevereiro”. 

Conversa puxa conversa com o jornalista e revelou que Betsy já tinha liado “umas semanas antes da morte para falar sobre um ecocardiograma para o marido”. E na sequência desa chamada marcou uma consulta para ela para 12 de fevereiro”.

O mais curioso é que esta informação deixa em causa o facto de ela ter ido ao veterinário dia 11 e ter-se considerado que por isso não teria tido tempo de tirar a cadela pastor alemã do canil onde acabou por morrer de fome e sede. E porque teria caído inanimada no chão.

Mas o médico tem provas que no dia 12 de fevereiro, um dia depois da data da morte avançada pela polícia, que Betsy “ligou de manhã e falou com um dos nossos médicos que lhe disse para ela vir naquela tarde”.

Só que a pianista nunca chegou a aparecer e nem atendeu as chamadas da clinica a tentar saber do seu paradeiro.

“De manhã marcámos-lhe a consulta para essa tarde (dia 12) mas ela nunca apareceu. Ela não apresentou nenhum sintoma de dificuldades respiratórias. A consulta não era para nada relacionado ao hantavírus. Tentámos ligar-lhe algumas vezes mas não obtivemos resposta”, esclareceu o médico.

Betsy era “fanática” por fitness e apaixonada por pilates foi considerada morta repentinamente pelo hantavírus que é contraído pela inalação de fezes de ratos.

O mesmo médico vem colocar dúvidas sobre o relatyyório da autópsia: “Não sou especialista em hantavírus, mas a maioria dos pacientes que têm esse diagnóstico morre no hospital. É surpreendente que ela tenha falado com um médico do meu consultório, por telefone, a 10 de fevereiro e, novamente, a 12 de fevereiro e não tenha falado de  dificuldade respiratória.”

O médico ainda foi mais longe e considera haver algo errado na situação.

“Todos os profissionais médicos estão intrigados com a possibilidade de o hantavírus ser a causa da morte. A insuficiência respiratória não é repentina – é algo que piora ao longo de vários dias. A maioria das pessoas é internada na SO porque está com dificuldade para respirar. É extremamente raro que uma pessoa aparentemente saudável de 65 anos morra por causa disso. Na verdade, ninguém nunca ouviu falar de tal coisa.”

Na verdade, aparentemente Betsy estava bem e saudável. Foi vista pela última vez em Santa Fé, a 11 de fevereiro, onde foi a uma farmácia, uma loja de alimentos para animais de estimação e a um supermercado.

O mistério também envolve quem herdará a fortuna de 80 milhões de Hackman. O ator teve três filhos do primeiro casamento mas todo o seu património estava vinculado a um fundo privado.

Mas o que realmente interessa aqui é que esta nova revelação do médico de Betsy vem trazer mais luz ao mistério porque é garantia que na manhã de dia 12 de fevereiro, Betsy ainda estava viva. Logo, viveu mais um dia que o previsto na autópsia. 

Talvez por haver ainda muitas brechas na cronologia destas estranhas mortes, as autoridades do Condado de Santa Fé, ainda estão cpm a investigação em aberto e estão a usar informações obtidas dos telemóveis levados pelos agentes da residência do casal. 

Para a polícia “o caso é considerado ativo até termos todas as informações que nos ajudem a encerrar o cronograma”.

De recordar, que Betsy, de 65 anos, foi encontrada no chão da casa de banho com vários comprimidos à sua volta. A autópsia revelou que morreu devido ao hantavírus.

Já o marido, Gene Hackman, de acordo com a autópsia da policia morreu uma semana depois (a 18 de fevereiro) de insuficiência cardíaca combinada com doença de Alzheimer. Os corpos do casal foram encontrados a 26 de fevereiro.

 


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