Cheira a Natal!
Cheira a Natal para aqueles que comemoram o Nascimento, talvez por esta data do ano, do Profeta da Cristandade, como é Natal para aqueles que aproveitam o espaço para mais uma viagem, com direito a fotografia publicada na respectiva rede social.
Para os primeiros, o que se comemora de facto, é a união da família, são os preceitos aconselhados de amor, fraternidade, entre ajuda, verdade, honra, humildade, aceitação, ternura, aceitação, reconhecimento, perdão e entendimento, irmandade sem inibições, desejo de dar que supere o de querer. Quando assim não é, ou falsamente o é, não é de facto Natal.
Para outros é época de compras, com ilusórios descontos, e de ofertas apenas por tradição, quando não por conveniência, quase uma obrigatoriedade.
Para os que podem é espaço de mesa cheia, de petiscos e sabores, para outros apenas um sonho, já que para tal não dá o que lhes dá a vida, e para outros tantos, de legítimas lágrimas, essas sim verdadeiras, e de remoídas saudades, na recordação de quem não está, e não poderá jamais estar.
Passado o Natal, e curto é o tempo, o mesmo Homem, temporariamente sensato e sensitivo, regressa às guerras, às mortes sem sentido, à ambição sem fronteiras , à cultura do Eu, a exposição aberta do animal selvagem que na verdade continua ser, ou poder ser.
O Natal, o tal da sensibilidade, deveria ser todos os dias!
Isto dizemos, todos nós , mas tão pouco fazemos, para que assim seja…
O meu pensamento sobre o assunto::
“Que bom seria, se quiséssemos que o Natal fosse todos os dias … “
FF