Para sobreviver, temos de comer. Isto parece uma verdade do Sr. De La Palisse, que só dizia coisas evidentes; mas do que vos quero falar não é simplesmente de comer, mas de comer bem.
Comer bem, pode ter, entre outros, estes dois significados: comer muito, ou comer coisas requintadas.
O ser humano come aquilo de que gosta, e não o que realmente precisa.
Na verdade a alimentação diária, espaçada no tempo, deveria ser apenas a indicada e suficiente para o peso de quem come, do seu estágio de vida, ou do esforço despendido, e ser variada, para conter todos os nutrientes necessários, incluindo a preciosa e indispensável água, de que tanto nos esquecemos.
Como comemos o que mais nos apetece e na quantidade que nos dá na gana, alimentamo-nos mal, e atrevo-me a dizer, se por acaso têm convosco um animal de companhia, que ele sim, cumpre come o que é devido.
A ração que lhe é dada, é balanceada para o seu peso e idade, e contem os micro e macro elementos de que ele necessita, e apenas esses; e tendo água à disposição, fresca e limpa, bebe-a quando quer e frequentemente.
Se tal fizéssemos nós, evitaríamos muitos problemas, imediatos e futuros, e viveríamos mais tempo. Mas porque assim não pensamos e fazemos, até aos tais patudos companheiros , damos frequentemente, “coitadinhos sempre a comer a mesma coisa”, o petisco extra que não devíamos.
“Bem prega Frei Tomás!” …diria a minha avozinha. Mas dizia Ela também, que…” não faças o que ele diz, mas faz aquilo que ele faz!!”
Que bem que sabe a comida de que nós gostamos, feita à maneira, e empratada a preceito; e mais o vinho, que na medida certa, de facto, até se aconselha. É não é?
Aqui está o meu pensamento da semana:
A consciência apenas lembra ou previne, não obriga. E às vezes é pena…