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O falso ‘cão’ foi tratado no Xarope Hospital Veterinário, na Galiza, e recolocado na natureza.

Mulher atropela canídeo. Só que afinal não era um cão…

 |  Alexandra Ferreira  |  ,
Não é incomum acontecer. A história tem um final feliz porque teve um resgate surpreendente. Quem conta tudo é o Xarope Hospital Veterinário, em Espanha, zona onde o canídio foi atropelado.
O caso foi revelado no passado dia 12, através das redes sociais do veterinário: “Hoje queremos falar-te de um caso muito especial”, começaram por contar. “E sim, o que estás a ver nas fotos NÃO é um cão… é um LOBO”. “A Proteção Civil trouxe-o para Xarope depois de ter sido atropelado. Apesar de algumas fraturas, o estado geral do animal é bom, é garantido” a recuperação.
Este final feliz porque uma mulher, que conduzia pelas estradas da Galiza, em Espanha, atropelou sem querer, o que pensou logo ser um cão. Como precisava de ajuda para não o deixar semi-morto na estradas contactou as autoridades. Um guarda florestal conseguiu estabilizar o animal e encaminhá-lo a um hospital veterinário. É que nem os próprios guardas se terão apercebido que o animal não era um canídeo.
Quando o falso ‘cão’ chegou ao Xarope Hospital Veterinário, na Galiza, os veterinários rapidamente se aperceberam que o ‘paciente’ salvo na estrada não era um cão… mas sim um lobo. Mas isso não os impediu de tratarem do lobo com todo o rigor exigido.
“Depois de ser avaliado e estabilizado, o guarda florestal levou-o para o Centro de Recuperação da Fauna Silvestre de Oleiros, onde temos a certeza que será tratado de forma impecável”, escreveram nas redes sociais. “Trabalham muito bem, fazem rápido a recolha, reabilitam-nos e devolvem-nos ao seu habitat natural”, remataram.
Na mesma publicação ainda colocam à disposição dos seguidores do Centro de Recuperação da Fauna Silvestre para se algum dia a alguém lhe acontecer ver um animal selvagem em perigo ou fora do seu habitat, poder contactar este organismo imediatamente responsáveis por gerir o que acontecer.
Em Portugal, caso aconteça algum caso semelhante, deve-se de imediato evite ao máximo perturbá-lo, minimizando o barulho, tempo de manipulação e o contacto com as pessoas; contactar as entidades competentes para procederem à recolha do animal:
SEPNA – Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (GNR) – 213 217 291/2; Linha SOS Ambiente – serviço online (SEPNA/GNR) – 808 200 520; Parque/Reserva Natural mais próxima (contactos) ou os serviços centrais do ICNF (213 507 900 | icnf@icnf.pt).

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