A vida é feita de mudanças, dizem não apenas os poetas, mas as pessoas comuns, que a elas se habituam ao longo da sua vida.
Muda-se de casa, de escola, muda-se de emprego, muda-se de terra e até de País, muda-se de parceiro ou de amigos, e muda– de ideias e atitudes; de tudo se muda, o que não significa que de tudo se deva mudar…se for apenas por mudar.
Mudar envolve sempre uma decisão, trabalho, readaptação, e a natural preocupação de garantir que seja para melhor.
Uma mudança envolve também um motivo, uma razão para mudar, e se for inevitável, obrigatória, ou necessária, muito mais se requer que lá estejam o motivo e a razão.
Uma mudança tem sempre riscos, por ter, também sempre, consequências; se é uma mudança pessoal, os riscos circunscrevem-se naturalmente ao próprio e aos que lhe estão próximos, e assim, bens ou malefícios, por aí se ficam.
Mas as nuanças que envolvam a Sociedade, são assunto bem mais sério, não podendo ter por motivo o simples desejo de mudar, ou de querer forçar uma ideia nova, pois mexendo com todos, requerem primeiro uma decisão de prioridade, um estudo mais aprofundado, uma auscultação prévia, uma cuidadosa a análise de prós e contras, para proporcionarem o benefício não da parte, mas do todo.
Para estas mudanças de larga abrangência, não se recomenda um triplo salto, mas um salto em frente bem medido, que resolva problemas concretos, e não traga para o que já é complexo, ideias que mais o compliquem, e nada acrescentem de útil, prático e palpável.
A moda não veste toda a gente, e algumas que pelo mundo vão agora surgindo, não me parecem mais do que isso: apenas modas.
Um simples e exemplo de mudança positiva, é a crescente longevidade humana, obtida muito pelo uso de novos fármacos, que antes de serem lançados, foram laboriosamente testados, noite e dia e durante anos, por dedicados cientistas, cujo nome, nunca vem mencionado na bula do produto.
Que cheguem outras mudanças iguais, e tantas são as árias que as precisam, dando absoluta preferência ao todo. Quem as não quer?
E aqui fica o meu pensamento sobre o assunto:
“As mudanças só mudam… quando o são.”
de facto…“