fbpx
Esta espécie asiática exerce uma ação destrutiva sobre as colmeias de abelhas

Montemor-o-Velho, Mira e Góis eliminam ninhos de vespa asiática

 |  Alexandra Ferreira  |  ,

Montemor-o-Velho destruiu 488 ninhos de vespa asiática em 2023. Câmara de Góis destruiu 176 e em Mira foram 142 ninhos.

A Proteção Civil de Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, destruiu 488 ninhos de vespa asiática em 2023, mais 124 do que no ano anterior.

A Câmara Municipal de Montemor-o-Velho revelou à agência Lusa que, destes 488 de vespa asiática, vulgarmente identificada também por vespa velutina, 391 ninhos já foram removidos, estando ainda 97 em intervenção e monitorização.

“Verifica-se um aumento face aos ninhos intervencionados em 2022”, visto que foram destruídos 364 ninhos em 2022.

Segundo a autarquia, a zona norte do concelho de Montemor-o-Velho tem registado uma maior concentração de ninhos de vespa asiática, nomeadamente nas freguesias de Arazede, Liceia e Tentúgal.

O município deu ainda nota de que continua a promover e a incentivar, junto da população, a sinalização e identificação dos ninhos, para uma atuação mais rápida e eficaz.

Câmara de Góis destruiu 176 ninhos de vespa asiática em 2023

A Câmara Municipal de Góis, no distrito de Coimbra, inativou 176 ninhos de vespa asiática em 2023, com recurso a várias técnicas, e vai intensificar o combate e prevenção ao aparecimento de novos ninhos.

“O Serviço Municipal de Proteção Civil de Góis tem-se empenhado no combate à disseminação da vespa velutina, vulgarmente conhecida por vespa asiática, cumprindo liminarmente com o estipulado no Plano de Ação para a Vigilância e Controlo”, referiu o município.

Os 176 ninhos intervencionados — que estavam localizados em árvores e estruturas edificadas e, mais pontualmente, no subsolo — foram destruídos com recurso à utilização de dispositivo a ar comprimido, injeção com vara de carbono e captura em estado vivo.

A Câmara Municipal de Góis “continua a dispensar a maior atenção a este problema, estando, neste momento, a estudar formas de intensificar o combate e a prevenção do aparecimento de novos ninhos”.

Mira destruiu 142 ninhos de vespa asiática este ano

A Câmara Municipal de Mira, no distrito de Coimbra, destruiu 142 ninhos de vespa asiática este ano, mais 21 do que em 2022, foi hoje a anunciado.

“Em 2023 registou-se, até à data, um aumento de ninhos eliminados, comparativamente com o ano anterior, o que demonstra, da nossa parte, uma crescente capacidade de intervenção, dando uma resposta célere aos pedidos dos munícipes neste âmbito”, afirma, citado numa nota, o presidente da Câmara Municipal Mira, Artur Fresco.

Já em 2021, os sapadores florestais desativaram 161 ninhos de vespa asiática, vulgarmente identificada também por vespa velutina.

De acordo com a autarquia, o serviço municipal de Proteção Civil, através da equipa de sapadores florestais, tem vindo a desenvolver um trabalho “afincado e assertivo” no combate a esta espécie invasora, dando resposta “pronta e apropriada, num curto espaço de tempo, devido ao risco que acarreta para a população”.

Esta evolução no combate a esta espécie “é fruto do empenho e assertividade dos serviços”, assegura Artur Fresco.

“Temos conseguido dar a resposta pronta e apropriada, através da equipa de sapadores florestais, com um tempo médio de resposta, desde a notificação, até 48 horas, sendo que na sua maioria, os casos são resolvidos no próprio dia do avistamento, salvo ao fim de semana”, acrescenta.

Os ninhos encontrados no concelho de Mira têm sido localizados, na sua maioria, em árvores, apesar de já terem sido identificados ninhos em edifícios de várias tipologias ou mesmo no subsolo.

A identificação ou suspeita de existência de ninhos deve ser comunicada à Proteção Civil Municipal, através dos telefones 231 480 550 ou 916 601 234.

A vespa velutina é uma espécie asiática que exerce uma ação destrutiva sobre as colmeias de abelhas melíferas e pode constituir perigo para a saúde pública.

Esta espécie de vespa predadora foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, em 2004. Os primeiros indícios da sua presença em Portugal surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir do final do ano seguinte.

*LUSA

Créditos Imagem:

James Wainscoat; Bee Safe;

© 2022 Direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Segue News. | Prod. Pardais ao Ninho.