De acordo com a agência AFP, Baerbock chegou esta manhã a Bucha, onde esteve à conversa com moradores.
Annalena Baerbock é a mais alta funcionária do governo alemão a visitar a Ucrânia desde o início da guerra.
A ministra acendeu ainda uma vela pelas vítimas na igreja de Bucha.
“Bucha tornou-se um símbolo. Por crimes inimagináveis, por tortura, violação, assassinato. O inimaginável faz este lugar parecer distante. E então estamos aqui e entendemos que Bucha é um subúrbio completamente normal e pacífico. Poderia ter acontecido com qualquer um”, escreveu no Twitter.
Na ocasião da visita disse também que se “deve às vítimas não apenas homenageá-las aqui, mas responsabilizar os perpetradores” dos crimes.
Wopke Hoekstra publicou, na rede social Twitter, imagens suas na cidade de Irpin, onde a Ucrânia acusa os russos de um massacre, referindo ter ido àquele país “para reuniões com o Governo ucraniano e com a sua homóloga Annalena Baerbock”.
Em Irpin, o ministro dos Negócios Estrangeiros neerlandês recordou que os Países Baixos estão a ajudar a identificar os “responsáveis” pelos crimes cometidos durante a ocupação russa desta região de Kiev, em março, nomeadamente “com contribuições financeiras para as investigações” em curso e “o destacamento de uma equipa de ciência forense”.
“As casas e prédios bombardeados ilustram o impacto da guerra na vida dos homens, mulheres e crianças que vivem aqui”, acrescentou Hoekstra.
O ministro dos Países Baixos deverá reunir-se, ao final do dia, com o seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, e depois com o Presidente, Volodymyr Zelensky, segundo um porta-voz do ministério neerlandês.
Durante a sua visita, o ministro também deverá reabrir “oficialmente” a embaixada holandesa em Kiev, disse a mesma fonte.