MEMÓRIAS DE UM REPÓRTER
( Furriel Miliciano Foto Cine , em comissão de serviço obrigatório entre 1972/1974 – em Moçambique)-
NOTA : Nenhuma destas imagens têem a ver com Wiriyamu
Mas foram realizadas em Moçambique em 1972 , ano do massacre.
O Massacre de Wiriyamu ou Operação Marosca
Foi um massacre da população civil em Wiriyamu, na província de Tete em Moçambique, por soldados portugueses durante a Guerra da Independência de Moçambique.
O episódio aconteceu em 16 de dezembro de 1972, depois de dois capitães, comandantes de companhia, morrerem dentro de um jipe que pisou uma mina anti-carro. Pelo menos 385 pessoas foram assassinadas pela 6.ª Companhia de Comandos de Moçambique sem contar os que morreram durante a “limpeza” do local, que ocorreu nos três dias seguintes ou devido aos interrogatórios que seguiram o episódio.
O massacre ocorreu no contexto da Guerra de Independência de Moçambique, quando as forças portuguesas pretendiam acabar com a presença da FRELIMO perto da cidade de Tete e da Barragem de Cahora Bassa, que estava em construção. (Elementos da FRELIMO declararam que iriam impedir construção).
As tropas portuguesas dizimaram um terço dos 1350 habitantes de cinco povoações (Wiriyamu, Djemusse, Riachu, Juawu e Chaworha) integradas numa área chamada de “triângulo de Wiriyamu”), No início de Setembro , deste ano, 50 anos passados, o Primeiro Ministro António Costa pediu , perante o Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, desculpa pelo massacre de Wiriyamu, que classificou como um “acto indesculpável que desonra” a história de Portugal.