A Paws Rescue Qatar está chocada por terem abatido a tiro 29 cães de sua responsabilidade. Os autores do crime invadiram a fábrica onde os animais eram tratados, ameaçaram os guardas e desataram aos tiros.
Homens armados com espingardas de caça, ameaçaram os guardas da fábrica onde se encontravam protegidos e tratados alguns animais de rua, entraram no estabelecimento e mataram 29 cães e feriram outros três. Duas cadelas estavam na fase final de gestação, denunciou consternada e chocada a organização Paws Rescue Qatar.
Esta organização de proteção animal do Qatar pede a todos os cidadãos que “escrevam a qualquer pessoa que conheçam no governo” e lhes digam “como se sentem” após o massacre contra os animais de companhia.
A história foi contada pela própria associação na sua página de Facebook.
Quatro homens, dois dos quais armados, invadiram um complexo industrial perto de Doha, no Qatar, e mataram a tiro 29 cães e até crias no dia 10 de julho.
“Um grupo de homens (monstros) ameaçou os seguranças com armas e entrou numa área segura da fábrica. Disseram à equipa de segurança que estavam ali para matar os cães porque tinham mordido num dos seus filhos”, lê-se numa comunicação na rede social Facebook feita pela Paws Rescue Qatar.
“Estes são animais que estavam a ser alimentados e tratados de forma pelo TNR [uma organização do Qatar], a comida era doada por voluntários e os cães eram felizes e amigáveis”.
Quando confrontada pelos homens, “a equipa de segurança ficou legitimamente assustada, tentou impedir o massacre, apercebendo-se depois que também estava a colocar-se em perigo”.
A Paws Rescue Qatar questiona porque razão podem “os civis ter armas e estarem autorizados a utilizá-las como quiserem” e porque pensam estes homens “que é apropriado tomar medidas desta forma”. “Porque é que pensam que foram estes cães que morderam o seu filho quando estão numa instalação segura? Porque é que estes homens pensam que é aceitável deixar a equipa de segurança assustada e a recolher os corpos dos cães de que têm cuidado durante anos?”, interrogam-se no Facebook.