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Quase 2 em cada 10 comemorarão na casa de um amigo ou familiar, e apenas 5% planeiam sair

Maioria prefere passar Ano Novo em casa

 |  Alexandra Ferreira  | 

Vai sair no Ano Novo? A maioria das pessoas diz que tem planos melhores…

Se planeia passar o ano novo em casa, saiba que não está sozinho.

A maioria dos americanos, por exemplo, pretendem comemorar a véspera de Ano Novo em casa, de acordo com uma  pesquisa nos EUA.

“À medida que fui envelhecendo nos últimos anos já nada me parece tão extraordinário e dá-me sono antes da meia noite”, explicou Carla Woods, 70 anos, de Vinton, Iowa.

Quase 2 em cada 10 comemorarão na casa de um amigo ou familiar, e apenas 5% planeiam sair para comemorar num bar, restaurante ou evento organizado, revelou a pesquisa.

Em Portugal as coisas parecem bem diferentes pois os hóteis de norte a sul estão todos esgotados nessas datas, o que é bastante revelador já que a moda de passar esta celebração fora de casa tem pegado.

Não só os hóteis estão todos esgotados com os seus ‘reveillon’ que prometem champanhe e coisas deliciosas e tradicionais, como os restaurantes lhes fazem frente no que respeita à data. Quem se propôs a fazer ‘reveillon’… também esgotou as mesas!

Parece que em Portugal, as pessoas querem divertir-se, não ter de cozinhar, não ter de lavar ou limpar. Nada melhor que ir celebrar fora de casa com a família ou amigos.

Uma coisa é certa: Portugueses e americanos, mais velhos, tem algo em comum: não prescindem de formular pelo menos um desejo para 2025.

Há algum otimismo sobre o ano que vem, embora mais da metade não esteja à espera de uma mudança positiva. Cerca de 4 em cada 10 dizem que 2025 será um ano melhor. Cerca de um terço não espera muita diferença entre 2024 e 2025, e cerca de um quarto acha que 2025 será um ano pior do que 2024.

Os planos de Ano Novo são tranquilos

A americana Kourtney Kershaw, uma bartender de 32 anos, de Chicago, disseque os eventos para a véspera de Ano Novo estão muito discretos.

“A maioria das pessoas com quem conversei na minha faixa etária quer sair, mas não sabe o que fazer porque não encontrou nada ou as coisas são muito caras”, disse ela. “Pacotes de festa ou uma taxa de entrada são como um desestímulo, especialmente com o mundo em guerra e pelo preço atual das coisas.”

Os mais jovens, portugueses e americanos, estão mais interessados ​​em comemorar o ano novo num bar ou ‘reveillon’ organizado — cerca de 1 em cada 10 adultos com menos de 30 anos dizem que planeiam fazer isso. Mas cerca de 3 em cada 10 adultos mais velhos — 60 anos ou mais — dizem que não vão comemorar o início de 2025.

Contudo, há quem tenha ideias transfronteiriças.

Anthony Tremblay, 35 anos, não costuma sair para brindar a chegada do ano novo, mas este ano preparou algo especial: ele e a mulher vão viajar pela Irlanda.

“Normalmente, não faço nada muito louco no Ano Novo. Então, definitivamente esta é uma mudança”, disse. “Eu queria fazer algo único este ano, e fiz.”

Também há quem por obrigação profissional esteja a trabalhar. Jornalistas, polícias, médicos, enfermeiros, etc., etc., todos trabalham nestes dias de festa colectiva.

A americana Woods trabalha quer na véspera quer no dia de Ano Novo. Atende chamadas SOS numa linha telefónica confidencial para pessoas que lutam com problemas de saúde mental ou uso de substâncias.

“Feriados são realmente difíceis para as pessoas, então não me importo de trabalhar. Sou apaixonada por isso porque tenho problemas de saúde mental na família e, portanto, poder ajudar as pessoas é gratificante para mim.”

Os mais jovens são mais propensos a formular metas para 2025

A maioria dos adultos pretende começar o Ano Novo com algum tipo de deecisão firme. Mas a geração Y e a geração Z são especialmente propensas a embarcar — cerca de dois terços esperam fazê-lo, em comparação com cerca de metade dos adultos mais velhos. As mulheres também são mais propensas do que os homens a dizer que definirão uma meta para 2025.

Tremblay espera perder algum peso e dedicar-se mais a si próprio — mais sono, meditação e exercícios de respiração. “Provavelmente é um bom ano para me concentrar na saúde mental”, disse ele.

Muitos outros concordam. Cerca de 3 em cada 10 adultos escolhem resoluções envolvendo exercícios ou alimentação mais saudável. Cerca de um quarto disse que fará uma meta envolvendo perda de peso e um número semelhante disse que resolverá fazer mudanças sobre prioridades de dinheiro ou saúde mental.

As resoluções de Woods são permanecer social e ativa. Como conselheira de saúde mental sabe que essas são a chave para um 2025 feliz. “Provavelmente uma das minhas maiores resoluções é tentar garantir que eu permaneça social, tentar sair pelo menos uma vez por semana — sair e tomar um café ou fazer algo com um amigo. Isso não é apenas para a parte física, mas também para a saúde mental.”

Kershaw, a bartender, diz que perda de peso e melhor saúde são as principais metas das pessoas que passam pelo bar. “Saúde mental e saúde regular”, disse ela.

Ela prefere resoluções mais voltadas para objetivos e, desta vez, é viajar mais e conhecer mais o mundo: “Não sei se isso é realmente uma resolução, mas é uma meta que estou a estabelecer.”

Já na Europa pede-se o fim da guerra e o regresso à paz.

 

Créditos Imagem:

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