Olga Semydianova, médica militar ucraniana, mãe de seis filhos biológicos e de mais seis adotados foi morta a tiro nos confrontos com as tropas russas na fronteira da região de Donetsk.
O título de “Mãe Heroína” foi atribuído em vida a Olga Semydianova por se ter disponibilizado a combater para defender a sua pátria sendo mãe de 12 filhos.
As Forças Armadas da Ucrânia ordenaram que todas as mulheres na frente de combate recuassem mas Olga Semydianova terá recusado abandonar o seu posto, tendo “continuado a salvar soldados ucranianos até ser baleada”, escreve uma publicação ucraniana.
Morreu na fronteira entre Donetsk e Zaporizhia, atingida por uma bala no abdómen.
“Entrei para a guarda nacional do exército como médica porque achava que não havia coisa mais digna do que salvar vidas enquanto estava sob fogo cruzado”, disse um dia Olga.
A médica militar morreu numa batalha a 3 de março na fronteira da região de Donetsk.
Olga deixa 12 filhos. Aos 47 anos foi agraciada com o título de “Mãe Heroína” por ter seis filhos e outros seis adotados.
Olga e o marido ofereceram-se para a frente do combate como médicos militares.
Os filhos mais velhos também estão a combater.
A lista de condecorações desta médica ucraniana inclui a Ordem de Honra e Fama por se recusar a deixar as batalhas mais intensas.
De acordo com os filhos, a mãe estava sempre ansiosa para ajudar os outros.
A sua filha, Julia Volkov, disse que durante a batalha, a força que lutava contra os russos recuou e o comandante deu ordem para enviar todas as mulheres para longe da linha de frente. Só que Semydyanova recusou porque queria poder ajudar os irmãosde armas.
Até ao último suspiro continuou a salvar combatentes ucranianos.
Apesar de estar munida com colete anti-bala e capacete, no meio do ataque inimigo, com tropas russas a disparar de tanques, caíu ferida em batalha e não tinha ninguém que a salvasse.
Olga tornou-se uma espécie de heroína para a Ucrânia por ter defendido e salvo vidas até à morte.