A ex-apresentadora esteve na terça-feira a responder a perguntas colocadas por internautas na sua conta do Instagram e falou do processo contra a TVI que está em tribunal e cuja primeira audiência do julgamento está marcada para 31 de janeiro.
Sobre o processo, a comunicadora revela que “no próximo dia 31 de janeiro haverá a primeira audiência deste julgamento”, em que serão ouvidas as testemunhas de Leonor. Já no dia 7 de fevereiro são ouvidas numa segunda audiência “as testemunhas da TVI”.
Leonor Poeiras também apontou Nuno Santos como a pessoa responsável pela sua saída do canal: “Fui despedida pelo então diretor, Nuno Santos”.
Leonor Poeiras sublinhou que lhe colocam imensas perguntas relacionadas com o processo em tribunal em que acusa a TVI de a ter despedido sem motivo válido e sem a ressarcir pelos 17 anos que dedicou à estação.
“Entrei na TVI e 2003 e trabalhei ininterruptamente até 2020, altura em que Nuno Santos toma posse como Diretor de Programas e me despede por não ter nenhum projeto para mim (nem a curto, nem a médio, nem a longo prazo)”, conta.
Apesar de não entender a decisão do então diretor do canal, a comunicadora assegura que esta não poderá ter sido tomada tendo em conta desentendimentos do passado porque ambos não se conheciam.
“Não Tenho nada conta o Nuno Santos, mas considero injusta a forma como prescindiu do meu contributo á estação”, afirma.
A rematar o mesmo assunto garante que Cristina Ferreira “não tem nada a ver com este processo” e explica que o julgamento irá avançar porque durante os últimos dois anos a TVI “nunca quis chegar a acordo e evitar este processo tão penoso para as duas partes”.
“Contactei até a nova administração para evitar levar isto a tribunal. Fiz tudo o que estava ao meu alcance antes de avançar com este processo. A TVI nunca demostrou interesse em reunir de novo”, afiança ainda.
A apresentadora também falou sobre um dos últimos projetos pelo qual deu a cara no canal. ‘Quem quer casar com o meu filho?’.
“O programa foi uma desgraça, mas a estação ficou muito agradecida por eu ter aceite apresentar na véspera do primeiro dia de gravação. Depois de terem recebido uma nega da pessoa que realmente queriam para esse formato”, conta.
Ainda que orgulhosa por ‘salvar’ a TVI num momento difícil, Leonor Poeiras assume que este formato é uma “nódoa profissional” no seu percurso.
“Eu fui a segunda opção e tenho orgulho de sempre ter vestido a camisola, mesmo neste momento mau para a estação e para mim – é a minha única nódoa profissional”, rematou.