Hoje a causa animal e tudo o que gira em redor dos animais movimenta milhões de euros o que dá uma receita brutal ao estado.
Acho que já se justificava uma rede de serviços veterinários públicos pois muitas pessoas não tratam os seus animais porque na verdade não têm.posses para fazê-lo…
Por vezes, a falta de dinheiro dos donos acaba por interferir na vida dos seus animais que podem ficar sem alimentação ou tratamentos médico-veterinários e até serem abandonados.
Por vezes nós reclamamos quando alguém encontra um animal ferido e não o socorre (o que para mim é um crime) mas, na verdade, é que muitas vezes as pessoas ficam com um grande problema nas mãos. É nossa obrigação socorrer, tratar, não deixar morrer, lutar por essa vida que se cruzou connosco.
Mas é um facto que as pessoas muitas vezes têm medo de assumir uma responsabilidade para a qual não tenham depois como conseguir resolver
Se o ajudam ou recolhem têm de se responsabilizar pelo animal o que vai acarretar uma despesa por vezes incomportável para essa pessoa. Essa é a verdade, não só acarreta a despesa com custos de veterinários como depois fica sem saber o que fazer ao animal que ajudou por humanidade.
Isto não se passaria se houvesse um serviço público ou uma rede veterinária pública pelo país.
Na minha opinião, as pessoas não iriam ficar tão indiferentes e iriam ajudar muito mais sem o medo de ficarem com uma enorme despesa ou dívida veterinária às costas.
Ganhavam as pessoas e ganhavam os animais pois seriam ao certo muitos mais animais socorridos.
Estamos a atravessar uma crise económica que massacra as famílias portuguesas. O dinheiro não chega para quase nada durante o mês. Agora imaginem a dificuldade – por muito bom coração que tenham – de lidar com um problema destes. Querer ajudar um animal ou socorrê-lo e não ter como.
Nota *O prazo para os municípios submeterem as candidaturas ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) terminou a 13 de julho e, uma semana antes deste prazo, tinham-se candidatado 48 dos 308 municípios portugueses (15,5%), e não foram admitidas candidaturas fora da data limite. segundo os dados avançados pelo ICNF.
A pouca adesão coloca em cheque um programa de âmbito nacional que ganhou fôlego com o Orçamento do Estado deste ano, que oferece às pessoas necessitadas consultas e tratamentos médico-veterinários para os seus animais, além da identificação, vacinação, desparasitação e esterilização.
O apoio inclui também os serviços prestados por via de protocolos dos municípios com os centros de atendimento médico-veterinário e os hospitais universitários. Esta medida é também muito importante para diminuir o número de animais abandonados em Portugal.
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