Neste preciso momento, há quem, arrasado, se queixe do calor, insuportável, excessivo, de se ficar esbaforido;
E há quem nesta mesma e exacta altura, se queixe do frio, um frio dos demónios, que nem dá sequer para pôr o nariz de fora.
Independentemente dos adjectivos e das leituras que o mercúrio possa proporcionar, na verdade sempre assim foi; a translação o e a rotação do nosso planeta sobre o seu eixo inclinado, provocam não apenas o dia e a noite, mas também as mudanças de estação, por razão dum sol imperioso, estrela que é.
Claro que no espaço que a Terra oferece, se pode escolher mais frio ou menos calor, consoante o sítio que se escolha para viver, entre o círculo máximo, a que chamamos Equador, e qualquer um dos dois Polos, mas isso nem sempre é fácil.
Mas o alarido, ou queixa a que me refiro, diz agora respeito ao gradual aquecimento do ambiente terráqueo, que as estilísticas confirmam, e todos nós damos conta.
E logo há quem diga, que a culpa é do próprio homem, e do seu vício desenfreado pelos combustíveis fósseis com efeito de estufa, e outros mais pragmáticos que lembram, e bem, que a Terra sempre esteve em contínua mudança, por seu supremo desejo ou necessidade, sem ter de pedir licença seja a quem fôr, e que assim certamente continuará.
Mas concordo que demos nós, ainda que pequena, a contribuição que nos cabe para garantir que a vida do Homo Sapiens possa continuar a ser possível, para cumprir a sua Saga.
Porque queixas… haverá sempre, com ou sem exagero, por isso ser da mais profunda natureza Humana…
O meu pensamento sobre o tema:
“O frio e o calor são apenas isso: VIDA!”