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Tasso era ainda uma criança.

Família de menino morto pelo pai quebra silêncio: “Feridas que nunca vão cicatrizar”!

 |  Alexandra Ferreira  |  ,

Família pede privacidade para homenagear Tasso, de 3 anos, que lhes “foi tirado na mais cruel circunstância”.

“Feridas que nunca vão cicatrizar”. É desta forma comovente que a família de Tasso, o menino morto pelo pai na serra de Grândola, quebra o silêncio, num comunicado onde pede “privacidade” e deseja homenagear a criança que “lhes foi tirada na mais cruel das circunstâncias”. A família de Phoebe Arnold, estilista inglesa e mãe da criança morta pelo pai, reagiu hoje, dia 9, à tragédia e, no pequeno comunicado, lê-se que a família “está de coração partido” pela morte de Tasso, um menino que não poderiam “amar mais”.

“Os eventos da passada semana marcaram para sempre a vida [de Phoebe] e deixaram feridas que nunca irão cicatrizar”.

Ato tresloucado por vingança
O famoso designer alemão alegadamente matou o filho por vingança de Phoebe Arnold estar separada dele. Situação com que não lidou muito bem. “Começou agora o teu inferno”, escreveu à mãe de Tasso antes de cometer o crime e suicidar-se. Quem avança esta notícia é o Correio da Manhã e, o jornal inglês MailOnline, até já falou com a avó da criança, mãe da estilista Phoebe que não quer comentar a morte do neto. “É uma situação muito perturbadora. Não vamos falar mais nisso”, disse ao jornal inglês.
O caso é dramático. Ele, Clemens Weisshaar, alemão e designer famoso, ela, Phoebe Arnold, inglesa e uma estilista muito popular, viviam uma relação tumultuosa e estavam em guerra parental pela guarda do pequeno Tasso. Apesar de viverem em Portugal, Clemens e Phoebe passavam temporadas fora do País.
E, como já se adivinhava, tudo leva a crer que o designer terá cometido o ato tresloucado para vingar-se da separação.
De acordo com o Correio da Manhã, o “homem enviou à ex-mulher ameaças de que faria mal ao filho de 3 anos. Assassinou o menino e matou-se com um tiro”.
Como não havia nenhuma ordem judicial a impedir o pai de estar com o filho, também não houve lugar a um crime de rapto ou subtração de menor. Agora, esperam-se os resultados da autópsia para esclarecer se Tasso foi morto pelo pai envenenado, a tiro ou queimado. Legalmente, com a morte do homicida, extingue-se o inquérito-crime à morte da criança. A investigação está com a PJ de Setúbal.

Pai ameaçou a mãe de Tasso…

A história remonta ao início do mês de Novembro, durante os dias em que esteve desaparecido com o filho em Grândola, o arquiteto e designer alemão contactou várias vezes a ex-mulher e mãe da criança, a estilista inglesa Phoebe Arnold ameaçando-a de que, caso ela não voltasse atrás com a ideia do divórcio faria “mal” a Tasso, o filho de ambos, de 3 anos. Foi num email trocado com a ex-mulher que anunciou: “Começou agora o teu inferno.” As ameaças prolongaram-se durante três dias, até dia 4 , e depois, mais nada. Silêncio absoluto.O casal estava separado desde julho após várias situações de violência doméstica. No final de 2020, foram viver para a zona de Grândola para passar o confinamento da pandemia de Covid-19. A ama de Tasso, portuguesa, viajou com o casal de Londres para cuidar do menino e terá presenciado algumas das situações de violência doméstica do designer contra a estilista e que levaram à separação do casal.Phoebe vive em Lisboa e terá sido a primeira vez que permitiu que o ex-marido, de quem não estava ainda divorciada no papel, se reunisse com o filho. Queria que “não perdessem o contacto” um com o outro.O Correio da Manhã diz que “as autoridades acreditam que terá sido nesse último dia de contacto que o homem assassinou o filho e se suicidou a tiro”. A mulher entregou o menino para passar o fim de semana com o pai no dia 29 de outubro. O homem deveria ter devolvido à mãe a criança a 31, mas como não o fez a estilista acabou por apresentar queixa, no dia 1 deste mês, na GNR de Grândola. Devido à guerra aberta entre os pais e as ameaças do designer, foram realizadas buscas sem sucesso. Os corpos só foram descobertos domingo de manhã, por caçadores, na Herdade da Ribeira Abaixo, em Santa Margarida da Serra, Grândola. O menino estava carbonizado no carro. O pai no exterior caído no chão.

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