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Tomás Alcaravela habitava na cidade de Plzen, na Checoslováquia

Encontrado morto estudante português desaparecido em claraboia do prédio

 |  Alexandra Ferreira  |  ,

Já não existem dúvidas e é o jornal Krimi Plzen, sediado naquela cidade checa, quem avançou a notícia que nenhum familiar quer ouvir. O jovem encontrado morto na claraboia do mesmo prédio em que habitava o estudante português, é mesmo de Tomás Alcaravela, natural de Abrantes, e desaparecido desde a madrugada de sábado, depois de ir a uma discoteca.

Entretanto, familiares do jovem já se encontram naquela cidade. (em atualização)

O estudante português de medicina na República Checa foi encontrado esta segunda-feira, dia 8, à noite, morto numa claraboia no prédio onde habitava, na cidade Plzen.

De acordo com a imprensa local online, a polícia confirmou, hoje de manhã, que o corpo era mesmo do jovem português, estudante de medicina, de 19 anos, que estava desaparecido desde a madrugada de sábado, após a ida a uma discoteca.

Tomás Alcaravela é filho do conhecido médico cardiologista Jorge Alcaravela e neto de Silvino Alcaravela, antigo gestor hospitalar no Hospital de Abrantes e no Centro Hospitalar do Médio Tejo.

O site checo avança que as causas da morte estão a se investigadas e que será realizada uma autópsia para apurar o que se passou com Tomás Alcaravela. As autoridades checas estão agora a investigar as causas e circunstâncias da morte e ainda não fizeram um comunicado oficial. O jovem morava num apartamento no último andar do prédio. Vizinhos disseram ao site local que o apartamento do jovem dava acesso direto à claraboia, onde o corpo foi encontrado. O óbito foi declarado no local.

Na noite passada todos os serviços de resgate foram até a Pushkin Street, em Pilsen, onde o corpo de um jovem foi encontrado numa claraboia de um prédio sobre uma janela de casa de banho com vários metros de profundidade. Os bombeiros escalaram até ao homem, mas infelizmente estava já morto e nada havia a fazer senão declarar o óbito. No local estiveram criminologistas, um legista e um perito forense para examinar o corpo, que os bombeiros tiveram de retirar da claraboia.

Tomás Alcaravela, de 19 anos, estava desaparecido de colegas e amigos desde a manhã de sábado e vivia num apartamento no último andar deste prédio e a janela do WC do apartamento em que o aluno morava dá acesso direto a essa claraboia.

A claraboia é um poço principalmente em casas antigas utilizado para iluminação ou ventilação de cômodos que não têm janela na parede perimetral, na maioria das vezes é um banheiro, vaso sanitário ou despensa.

Antes de encontrarem o corpo de Tomás, e através do ISMAP, a Associação de Estudantes que representa os estudantes internacionais da Charles University, Faculdade de Medicina de Pilsen, a notícia foi muito partilhada onde pediam informações acerca do paradeiro do jovem. Ainda segundo o ISMAP, “o jovem foi visto a entrar para o seu apartamento pelas 5 horas de sábado, mas, de manhã, já não estava no local”. Adianta ainda que Tomás Alcaravela usava uma t-shirt azul com gola em V, calças de ganga e sapatilhas pretas.

Créditos Imagem:

DR (site Krimi Plzen)

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