“É bom estar em Kyiv”, disse numa visita surpresa o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, à Ucrânia. O encontro acontece um dia depois dos chefes de Estado mais poderosos da União Europeia abraçarem a candidatura da Ucrânia para como candidata à adesão à UE, quatro meses depois da invasão russa.
Johnson foi o primeiro líder de um país do G7 a visitar Kyiv, a 9 de abril, duas semanas depois das tropas russas serem repelidas dos subúrbios da capital. Agora regressou pela segunda vez e foi recebido por todos com muito carinho.
Nota-se que entre Boris e Zelensky os laços de confiança e proximidade estão mais presentes. Muito à-vontade entre os dois líderes e confiança mútua.
O presidente Volodymyr Zelensky saudou o apoio “resoluto” do Reino Unido à Ucrânia.
“Muitos dias desta guerra provaram que o apoio da Grã-Bretanha à Ucrânia é firme e resoluto. Fico feliz em ver o grande amigo de nosso país Boris Johnson em Kyiv novamente”, escreveu nas redes sociais com um vídeo dele a cumprimentar o líder britânico no palácio presidencial .
“Senhor presidente, Volodymyr, é bom estar em Kyiv novamente”, escreveu Johnson em sua conta oficial no Twitter.
Boris não trouxe só apoio moral, também trouxe consigo a oferta de um programa de treino militar em larga escala para dezenas de milhares de soldados ucranianos.
Johnson desistiu ao último minuto de uma grande conferência com parlamentares e líderes empresariais em Doncaster .
Segundo a Sky News. um dos colegas de partido de Johnson no Partido Conservador está furioso porque o primeiro-ministro não compareceu à conferência.
No entanto, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky está satisfeito com a visita e até descreve Johnson como “o grande amigo do nosso país”.
“Muitos dias de guerra provaram que o apoio da Grã-Bretanha à Ucrânia é firme e resoluto. Estou feliz em ver o grande amigo de nosso país, Boris Johnson, em Kyiv novamente”, escreve ele.
“Temos uma visão comum no caminho para a vitória da Ucrânia. Sou grato pelo poderoso apoio”, disse.
As negociações entre os dois líderes incluíram entregas de armas pesadas, sistemas de defesa aérea e apoio financeiro adicional à Ucrânia.