“É importante ir às escolas e sensibilizar as crianças sobre bem estar animal”

Na nossa associação-refúgio ficamos sempre muito gratos quando as escolas nos convidam para fazer uma apresentação sobre o bem estar animal aos mais pequeninos.  É de pequenino que se começa a estimular nos mais pequeninos o amor e o respeito pelos animais.

A nossa semana teve um dia de sensibilização na escolinha das Mealhas e levámos connosco o pequeno Rui que fez as delicias das crianças e dos adultos. Só temos de agradecer às famílias que ajudaram com papinhas para os patudos e á Educadora Graça Bernardo por esta iniciativa.

Um dos nossos objectivos é mesmo a sensibilização, dirigida a crianças, nas escolas ou mesmo visitas às instalações do refúgio onde se posso explicar e as crianças possam estar em contacto direto com os nossos animais. É habitual fazer uma apresentação acerca dos animais e dos cuidados a ter com eles.

Os nossos objetivos são despertar nas crianças o gosto e o amor pelos animais, de estimação, de quinta, ou selvagens. É importante que os miúdos cresçam a saber respeitar os animais e, sensibilizá-los para os cuidados de saúde e higiene a ter, como alimentação, desparasitação, vacinação e esterilização, podem fazer a diferença na forma como eles vão agir mais tarde. A ideia é mesmo tomarem consciência que não se deve maltratar nenhum animal. Pelo contrário, deve-ser amá-los, respeitá-los e cuidá-los.

A meu ver há muita gente que nem sequer sabe como agir quando um animal está doente. Por isso mesmo, é de certa forma pedagógico, esclarecer os pais ou tutores das crianças ou mesmo a população mais velha quais as doenças que podem ser transmitidas pelos animais e quais os procedimentos a ter em consideração quando se é dono de um animal.

Sim, porque consciencializar a nível do bem estar animal e o não abandono, não deve ser só para crianças. Os mais velhos, ainda agarrados a um passado em que o animal era tratado como objecto e se podia descartar quando ficasse doente ou já não servisse para a caça, também precisam de ser ‘ensinados’ porque não se aperceberam que as leis foram mudando, não sabem que devem esterilizar os animais, não sabem que não os devem manter acorrentados, não sabem que não lhes podem tratar mal, ou que devem dar-lhes de comer todos os dias, etc., etc..

Para rematar, só quero sublinhar que estamos sempre abertos a estas iniciativas nas escolas e até nos lares de terceira idade porque é realmente importante este contacto entre crianças, terceira idade e animais. Tal como é importante explicar, exemplificar, ensinar para no futuro colhermos os frutos.