fbpx

Realizador de rádio, jornalista, apaixonado por fotografia, empresário, director de marketing mas acima de tudo FF é um homem com uma visão única sobre a vida e os acontecimentos que moldam o ser humano.

20 Abr

Hoje aos 70 ainda não se é velho

No meu tempo quem chegava aos 60 anos era considerado já velho; daí por diante só passavam os eleitos, de boa cepa, e de reconhecida sorte. Hoje aos 70 ainda não se é velho e, segundo consta, apto ainda para o trabalho. Saibam quantos me leem, que…
13 Abr

No meu tempo as pessoas falavam umas com as outras

No meu tempo as pessoas falavam umas com as outras; toda a gente se pelava por dois dedos de conversa, fosse com quem fosse; conhecidos ou desconhecidos eram saudados pessoalmente, e não raro se abraçava quem se desconhecia. Uma sociedade forja-se…
07 Abr

Lisboa nos anos 50

A cidade de Lisboa nos anos 50, tinha uma interessante e animada vida própria. Não havia Televisão e a Rádio era a rainha da comunicação falada; no que toca à escrita os livros que sobravam no stock das livrarias, vendiam-se na rua em tabuleiros a…
30 Mar

O valor de um livro no meu tempo…

Saibam todos que a mais grata ocupação do tempo, no meu tempo, era a leitura; um livro trazia consigo, a distração, o pensamento e a cultura; e era o presente mais desejado, e por isso também o mais oferecido. Na primeira metade do século XX, para…
23 Mar

As ameijoas do meu tempo…

Um dos bons petiscos desta vida, é um saboroso prato de ameijoas, feito à moda do escritor, Raimundo António de Bulhão Pato, poeta e ensaísta, ou doutra maneira qualquer. Um zero à esquerda na cozinha, como sou, não esperem que vos traga uma recei…
17 Mar

O ‘caixote’ fotográfico

No dia em que fiz 12 anos, ofereceram-me uma máquina fotográfica; foi para a época, uma prenda invulgar, que despertou em mim uma paixão para toda a vida: a da magia da imagem e do momento. Nos anos 40, como calculam era uma máquina tipo caixa, de…
09 Mar

Escrevi em ardósia na escola

Mudam-se os tempos… mudam-se os instrumentos com que os tempos se registam. Quando aprendi a escrever,  no final dos anos 30, aquilo de que dispunha qualquer aluno aplicado, era uma ardósia – ou lousa – e, um lápis de pedra, mais a esponja para ap…
02 Mar

A primeira vez que falei ao telefone

Quando falei pela primeira vez ao telefone teria 8 anos; nesse início da década de 40, estava o mundo em guerra, impulsionado pela loucura dum homem, como muitas vezes acontece. No pacato canto de África onde então vivia, a guerra, que se alastrav…
23 Fev

O calção feminino nos meus tempos de rapaz

Já que falei na gravata masculina, falo hoje do calção feminino, que tal como hoje existe, nem por sonhos se previa nos meus tempos de rapaz. Devo dizer que vivi a minha juventude num encantador país tropical, na verde faixa marítima do oceano Índ…
16 Fev

Todas as épocas têm os seus encantos

Na deliciosa Lisboa dos anos 50, a gravata era peça indispensável do vestuário masculino; usava-se no dia a dia, no trabalho e no lazer, no bailarico, e até na hora do namoro. Para não ficar mal, era preciso aprender a bem fazer o laço da gravat…
09 Fev

Velharias que fazem sorrir…

Antes do pensamento que vos deixo, aqui trago uma velharia que a muitos fará sorrir, e a outros, já bem poucos, talvez chorar. Os primeiros carros em que andei, era ainda rapazote, tinham uma particularidade que vale a pena recordar; estou a lem…
23 Jan

Não havia nesse tempo telemóvel…

Ser velho não é assim tão mau, desde que se possa pensar, e gostar ainda de escrever. Por razão da idade sou de facto velho, que não do espírito, nem da benesse da genética, que teima em querer-me vivo. Nasci nos anos 30, dum século famos…

© 2022 Direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Segue News. | Prod. Pardais ao Ninho.